A Flica vai até amanhã(27) foto:reprodução
A beleza colonial de Cachoeira ganhou um charme especial nesta
semana. Vai até amanhã (domingo) a terceira edição da Festa Literária
Internacional de Cachoeira, a famosa Flica. Com uma programação
variada, que vai das mesas literárias a uma vasta quantidade de
atrações musicais, passando com um espaço totalmente dedicado às
crianças, o evento movimenta todas as cidades do entorno tanto no
turismo como na gastronomia.
Nem o difícil acesso a cidade, que diante das últimas chuvas teve
estradas interditadas, impossibilitou a presença do público em todos os
espaços da Flica. Desde o início da semana, todas as pousadas de
Cachoeira tinha lotação máxima. Quem decidiu ir ao local a partir da
terça-feira, optou por casas que reservaram quarto para atender o
excedente turístico na cidade, ou ocupou um dos quartos de hotéis e
pousadas das cidades vizinhas como Santo Amaro, São Félix e Santo
Antônio de Jesus.
Sobre a programação, encontros não programados deram charme ao
evento. Na abertura oficial, a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA)
ganhou poesia. Durante o concerto “Uma Tarde em Veneza”, que teve a
regência do maestro Carlos Prazeres, o ator Jackson Costa declamou o
poema “As quatro estações” de Vivaldi.
Programação Literária
Carola Saavedra e Letícia Wierzchowski participam da mesa “Afetos e
Ausências”. Juntas as escritoras falam mais uma vez no evento de
romance e abrem o debate sobre afetos e a saudade muitas vezes por ele
gerado. O francês Jean-Caude Kaufmann fecha junto a Luiz Felipe Pondé a
programação literária de hoje na mesa ”As Imposições do Amor ao
Indivíduo”.
Amanhã (domingo) se encerra a festa literária. Artur Carlos Maurício
Pestana dos Santos, mundialmente conhecido como Pepetela, e Makota
Valdina participam da mesa final: ”Ndongo, Ngola, Angola,
Bahia”. Pepetela é autor dos romances “Mayombe” e “A Geração da
Utopia”, sendo um dos mais importantes escritores de Angola. Makota
é membro do Conselho de Cultura da Bahia, uma referência para as
comunidades negras baianas, sendo reconhecida como mestra da sabedoria
Bantu em meios intelectuais nacionais e internacionais, valorizando as
especificidades da nação de candomblé Angola-Congo.
Fonte:TribunadaBahia c/adaptações
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