Uma liminar que pede urgência no julgamento
do pedido de habeas corpus da médica Kátia Vargas Leal Pereira, 45
anos, indiciada por duplo homicídio triplamente qualificado pelas
mortes dos irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes, foi negada na noite desta
quarta-feira (23). De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado da
Bahia (TJBA), o advogado de defesa da oftalmologista, Vivaldo Amaral,
havia entrado com a liminar em caráter de urgência com o objetivo de
apressar o julgamento do pedido de soltura de Kátia Vargas.
A médica está presa no Conjunto Penal Feminino
desde o dia 17 de outubro. A liminar é uma decisão judicial
provisória que acontece antes do julgamento do processo - neste caso,
o pedido de habeas corpus. Caso fosse aprovada, liminar
apressaria decisão de uma possível soltura da médica.
Kátia Vargas deixou Hospital Aliança na quinta-feira em viatura da Polícia Civil (Foto: Jurimar Soares /reprodução
No entanto, o desembargador Jefferson Alves de
Assis entendeu não existe urgência no julgamento deste caso, já que a
médica recebe atenção médica necessária e não corre risco de vida. A
decisão foi publicada hoje no Diário da Justiça Eletrônico.
"O advogado dela entrou com este pedido na tarde de
ontem, mas o desembargador negou", comemora o advogado da família dos
irmãos, Daniel Keller. "Ela continua presa". O advogado de defesa da
médica foi procurado pelo Correio24horas para comentar o caso, mas não foi encontrado.
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