quinta-feira, 30 de março de 2017

SP: Doria paga dívida de IPTU de mansão após crítica na Câmera

O prefeito eleito de São Paulo João Dória, durante cerimônia de posse na Câmara Municipal, região central da capital paulista: Cerimônia de posse de João Doria
© image/jpeg Prefeito de São Paulo  João Doria/reprodução
prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), acumulava há mais de quinze anos uma dívida de 90.928,51 reais com a prefeitura da capital paulista. O valor (81.816,77 de tributo mais 9.011,74 de encargos) se referia ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de sua mansão, de mais de 3.000 metros quadrados, no bairro dos Jardins, na Zona Sul de São Paulo.
Em 2002, Doria quitou somente a parte do imposto com a qual concordava e entrou na Justiça para não pagar o restante. O processo judicial acabou se arrastando por mais de dez anos até que em 2013 teve julgamento definitivo, com decisão favorável à prefeitura.
Segundo a assessoria do tucano, embora o processo já estivesse em trânsito julgado, a Justiça ainda não havia emitido a ordem de cobrança a Doria. Ele, então, pediu à procuradoria do município que emitisse o boleto nesta quarta-feira para que quitasse o débito, o que, de fato, foi feito. A assessoria enviou à reportagem o comprovante de pagamento.
Apesar disso, até o fim desta tarde, o nome do tucano ainda constava no Cadastro Informativo Municipal (Cadin) como inadimplente.
A informação sobre a dívida foi levantada pelo vereador petista Antônio Donato durante a CPI da Dívida Ativa da Câmara Municipal. “Nós temos visto o prefeito Doria vestido de gari, vestido de pedreiro, porque ele considera que o exemplo é importante. Mas o exemplo tem que ser [dado] em todas as áreas”, disparou Donato, mostrando no Powerpoint os documentos que comprovavam o débito e foi pago hoje. “Ele doa o salário de 20.000 reais. E deve 90.000 reais. Ele faz política com o salário dele e não paga a prefeitura. O prefeito está inadimplente. E não é miserável, é um prefeito milionário”, completou o parlamentar.

fonte MSNonline/Estadão

0 comentários:

Postar um comentário