sábado, 14 de março de 2020

Rio: Bebianno morreu por 'infarto agudo do miocárdio', diz Polícia

Gustavo Bebianno, ex-braço direito de Jair Bolsonaro, participa de cerimônia de filiação ao PSDB no Rio de Janeiro acompanhado do governador de São Paulo, João Doria.
Bebianno quando se filiou ao PSDB-foto:Divulgação
RIO - Morto na última madrugada, o advogado e ex-ministro Gustavo Bebianno foi vítima de um infarto agudo do miocárdio, segundo a Polícia Civil do Rio com base em informações do Instituto Médico Legal (IML). Bebianno morreu em Teresópolis, na região serrana, dentro de casa.

Gustavo Bebianno, ex-braço direito de Jair Bolsonaro, participa de cerimônia de filiação ao PSDB no Rio de Janeiro acompanhado do governador de São Paulo, João Doria.

"O corpo de Gustavo Bebianno foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exame de necropsia em cumprimento a protocolo de investigação nos casos em que o médico do serviço de saúde não atesta a causa da morte", diz o comunicado.

"De acordo com exames periciais realizados, até o momento a causa seria por infarto agudo do miocárdio, ou seja, de causa natural. Os familiares informaram que o advogado teria sofrido uma queda logo após sentir-se mal, o que teria gerado ainda uma lesão na cabeça."Isso ocorreu após o ex-ministro ter se sentido mal de madrugada e pedido ajuda do filho, único familiar que estava com ele na casa. O advogado caiu no banheiro e ficou alguns minutos apagado antes de receber o atendimento.

O governador Wilson Witzel negou, via assessoria de imprensa, que tenha ordenado qualquer investigação policial sobre a morte para além do procedimento padrão em casos como esse.
Aos 56 anos, Bebianno mantinha uma vida saudável, apesar de ter mudado a rotina nos últimos tempos. Segundo o amigo e aliado político Paulo Marinho, estava estressado. Ele preparava candidatura à Prefeitura do Rio pelo PSDB, partido ao qual se filiou em dezembro do ano passado.
O ex-ministro foi enterrado às 17h deste sábado em Teresópolis. Além de Marinho e familiares, esteve presente no velório o governador de São Paulo, João Doria, principal fiador da filiação de Bebianno ao partido.
fonte:Estadão-14/03/2020 - 20h:54min.

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