Depois de 1 ano e 3 meses de pandemia, o Brasil chegou, neste sábado (19/6), à marca de 500 mil mortos por Covid-19. O número, coletado a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, foi registrado pelo Consórcio de Veículos de Imprensa*.
A quantidade exata de óbitos registrados é de 500.022. Além disso, foram contabilizados, até o momento, 17.822.659 casos positivos da doença.
Segundo medição do Imperial College de Londres, a taxa de transmissão (Rt) do coronavírus no Brasil subiu esta semana e está em 1,07. Isso significa que cada 100 pessoas com o vírus infectam outras 107. Acima de 1, a situação é classificada como “fora de controle”. Quando fica abaixo de 1, a taxa indica tendência de desaceleração do contágio.
Ao longo desta semana, a média móvel diária de casos e mortes também voltou a subir. Na sexta-feira (18/6), o índice bateu a marca de 2 mil pelo terceiro dia seguido, e o país registrou o recorde de diagnósticos positivos computados em um único dia desde o início da pandemia: 98.135.
Em números absolutos, o Brasil segue como o segundo país com mais óbitos por coronavírus registrados, atrás apenas dos Estados Unidos — que esta semana superaram a marca de 600 mil vidas perdidas em decorrência da doença. A Índia aparece em terceiro, com 380 mil mortes.
Vacinação lenta
O Brasil aplicou, até este sábado, 86.031.170 de vacinas contra a Covid-19. Do total, 61.859.364 brasileiros receberam a primeira dose do imunizante, o que representa 29,21% da população do país.
Já a segunda dose foi aplicada em 24.171.806 pessoas. O número equivale a 11,41% da população brasileira. Vale ressaltar que, para garantir a proteção completa dos fármacos disponíveis no Brasil contra o coronavírus, é necessária a aplicação das duas doses. Os dados também são do Consórcio de Veículos de Imprensa.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lamentou o número de mortes. Nas redes sociais, o cardiologista ressaltou as ações da pasta no combate à Covid-19. “500 mil vidas perdidas pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo. Trabalho incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano”, escreveu.
O titular da pasta ainda desejou “solidariedade” aos familiares das vítimas: “Presto minha solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes que perderam seus entes queridos”, publicou.
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