O ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e o senador Flávio Bolsonaro, protagonizaram um debate acalorado na CPI da Pandemia nesta quarta-feira (16).
A discussão começou quando o senador interrompeu perguntas do relador da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL). Randolfe Rodrigues, vice-presidente da comissão, classificou a atitude de Flávio Bolsonaro como "intimidação" ao depoente.
Witzel foi questionado se estava incomodado com a presença de Flávio e negou. "Quero dizer que não tenho nenhum problema em estar na presença. O conheço desde garoto, conheço sua família, sua mãe, seu pai de longa data, minha questão aqui não é pessoal e em defesa da democracia", disse.
Ele foi interrompido por Flávio, que disse "lindo discurso". Witzel, então, subiu o tom.
"Minha questão aqui não é pessoal, é institucional. Se o senhor fosse um pouco menos mimado e tivesse boa educação, entenderia o que estou falando", disse o ex-governador.
No final desta terça-feira (15), o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu ao ex-governador o direito de não comparecer à CPI. Witzel, no entanto, optou em depor e ainda segundo a decisão, poderá ficar calado, não precisa assumir compromisso de dizer a verdade e pode ser acompanhado por um advogado. Informações do BN.
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