quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Ministro Luis Salomão, novo corregedor do CNJ quer eleições tranquilas e evitar radicalização de juízes


Novo corregedor de Justiça quer eleições tranquilas e evitar radicalização de juízes
Foto: CNJ

O ministro Luis Felipe Salomão, novo corregedor nacional de Justiça, foi empossado nesta terça-feira (30), em sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O novo corregedor afirmou que atuará na prevenção de atos de radicalismo político disciplinando a atuação dos juízes brasileiros. 

 

Segundo ele, há preocupação com manifestações dos magistrados. “A Corregedoria Nacional tem uma função muito importante não apenas disciplinar, mas na orientação do Poder Judiciário. Estaremos à disposição do Tribunal Superior Eleitoral, dos juízes eleitorais, e da Presidência do CNJ, no sentido de evitar atos de radicalização política, visando eleições tranquilas”, disse Salomão.


O ministro também citou como ênfase de seu novo trabalho a garantia do bom funcionamento do Judiciário. Para ele, a Corregedoria pode ter um papel de destaque para ajudar a destravar as atividades da Justiça, cuja sobrecarga de processos exige um empenho coletivo em busca de soluções.


Durante a cerimônia de posse, o presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, disse que a vasta experiência do corregedor empossado vai contribuir para a edificação de um Judiciário independente, fortalecido e cada vez mais atuante na defesa do Estado Democrático de Direito, das leis e da busca incessante da paz social. “Um juiz vocacionado não procura a toga: é a toga que o escolhe. A magistratura consiste num verdadeiro sacerdócio. Deveras a toga escolhe homens e mulheres dispostos a abrir mão dos confortos da vida privada em troca da realização da sua missão maior, ou seja, a construção de um Sistema de Justiça democrático e acessível, capaz de efetivar a pacificação social e a segurança jurídica para todas as pessoas, principalmente para aquelas minorias vulneráveis mais necessitadas”, afirmou.


A cerimônia contou com a presença do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, e dos presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Também compareceram à solenidade a próxima presidente do CNJ e atual vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber; a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal, ministra Maria Thereza de Assis Moura; o subprocurador-geral da República, Alcides Martins; o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti; o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes; os ministros do STF, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Nunes Marques; o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Manoel Pereira; o vice-presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ministro Péricles Aurélio Lima de Queiroz; a presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, além de outras autoridades.

Fonte:REDAÇÃO BN - 31/08/2022
 

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