quinta-feira, 29 de maio de 2025

Congresso: Dep. Nikolas apoia rejeição de visto dos EUA a críticos de Trump nas redes

 

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) saiu em defesa da decisão do governo dos Estados Unidos, sob liderança de Donald Trump, que suspendeu a emissão de vistos estudantis para estrangeiros.

O parlamentar também defendeu o rastreamento das redes sociais permitir a análise das redes sociais dos solicitantes de visto antes da concessão da autorização para ingressar no país. Na avaliação dele, os críticos dos Estados Unidos e de Trump não devem receber o documento.

Durante audiência pública com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, nessa quarta-feira (28), Nikolas rebateu críticas feitas por parlamentares do PT, que classificaram a decisão como autoritária.

"Eu vi aqui alguns deputados do PT dizendo a respeito, por exemplo, da suspensão dos vistos de estudantes pelos Estados Unidos, de que isso seria uma medida praticamente totalitária. Mas, na verdade, o que eles estão fazendo é só uma suspensão para poder analisar a rede social dos estudantes que querem aplicar o visto nos Estados Unidos", disse o deputado.

"O cara aqui, na sua rede social, um comunistinha de meia tigela fica falando mal dos Estados Unidos, do Trump, e daqui a pouco está querendo estudar nos Estados Unidos. 'Não, sua rede social vai ser avaliada, talvez você não tenha visto para estudar nos Estados Unidos'", acrescentou.

Liberdade de expressão

A declaração, dada nessa quarta-feira (28) na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, vai na contramão do discurso que o próprio deputado costuma adotar. Nikolas Ferreira é um dos principais críticos das ações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que determinou bloqueios de perfis e conteúdos considerados antidemocráticos nas redes sociais. Em diversas ocasiões, o parlamentar mineiro defendeu a liberdade de expressão irrestrita, acusando o STF de censura.

Ainda nessa quarta-feira, à noite, o deputado voltou às redes para reafirmar sua posição em relação ao assunto. "Se o aluno fala mal dos EUA, xinga o Trump e odeia o capitalismo, que não tenha visto autorizado pra ir estudar lá mesmo não. Aplica pra estudar em Cuba", escreveu. Segundo ele, a negativa de visto não tem nada a ver com liberdade de expressão. Veja as publicações:

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