O ex-prefeito de Irecê, Joaci Dourado, teria até o início de outubro para trocar de partido e poder se candidatar a algum cargo nas eleições de 2010, mas ele não quis perder a oportunidade de ter a ficha de filiação ao PT abonada pelo governador Jaques Wagner e antecipou a decisão. Wagner estava de passagem por Irecê, depois de uma visita administrativa aos municípios de Presidente Dutra e Uibaí e, no retorno, num ato improvisado no aeroporto de Irecê, formalizou a entrada de Joaci no seu partido.
O ex-prefeito entrou em rota de colisão com a direção estadual do PMDB ainda no ano passado quando, às vésperas das convenções partidárias, defendeu o apoio ao atual prefeito, Zé das Virgens (PT). O comando peemedebista queria impor candidatura própria ao diretório municipal, então presidido pelo ex-vereador José Ângelo. Diante da resistência das lideranças locais, o presidente do PMDB, Lúcio Vieira Lima, dissolveu o diretório municipal de Irecê e instalou uma comissão provisória que levou adiante o plano da candidatura própria. Com apoio das lideranças de base, Joaci Dourado sustentou o apoio a Zé das Virgens. O candidato peemedebista Jorge Rodrigues não teve fôlego para chegar até a eleição e bateu em retirada poucos dias antes. Em vez de recompor a aliança com o PT, os irmãos Vieira Lima (Lúcio e Geddel) preferiram declarar apoio a Luis Sobral, do PR, em coligação com o DEM. O ato de filiação, mesmo improvisado, teve a presença de toda a comitiva que acompanhava o governador na visita à região, ganhando ainda mais peso político.
Joaci fez um discurso emocionado, lembrou dos 27 anos de militância no PMDB e da tradição de luta e resistência das lideranças políticas de Irecê, que sempre se opuseram à ditadura militar e seus aliados na Bahia. Dourado relatou um encontro que os poucos prefeitos peemedebistas tiveram com o então deputado Geddel Vieira Lima em Brasília, em 2006, pouco antes da campanha eleitoral. Joaci foi o último orador do encontro, defendendo a aliança com o PT em apoio à candidatura de Jaques Wagner.
O ex-prefeito entrou em rota de colisão com a direção estadual do PMDB ainda no ano passado quando, às vésperas das convenções partidárias, defendeu o apoio ao atual prefeito, Zé das Virgens (PT). O comando peemedebista queria impor candidatura própria ao diretório municipal, então presidido pelo ex-vereador José Ângelo. Diante da resistência das lideranças locais, o presidente do PMDB, Lúcio Vieira Lima, dissolveu o diretório municipal de Irecê e instalou uma comissão provisória que levou adiante o plano da candidatura própria. Com apoio das lideranças de base, Joaci Dourado sustentou o apoio a Zé das Virgens. O candidato peemedebista Jorge Rodrigues não teve fôlego para chegar até a eleição e bateu em retirada poucos dias antes. Em vez de recompor a aliança com o PT, os irmãos Vieira Lima (Lúcio e Geddel) preferiram declarar apoio a Luis Sobral, do PR, em coligação com o DEM. O ato de filiação, mesmo improvisado, teve a presença de toda a comitiva que acompanhava o governador na visita à região, ganhando ainda mais peso político.
Joaci fez um discurso emocionado, lembrou dos 27 anos de militância no PMDB e da tradição de luta e resistência das lideranças políticas de Irecê, que sempre se opuseram à ditadura militar e seus aliados na Bahia. Dourado relatou um encontro que os poucos prefeitos peemedebistas tiveram com o então deputado Geddel Vieira Lima em Brasília, em 2006, pouco antes da campanha eleitoral. Joaci foi o último orador do encontro, defendendo a aliança com o PT em apoio à candidatura de Jaques Wagner.
Fonte:TribunadaBahia
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