sábado, 21 de março de 2015

Rio: Atraso de tornezeleiras atrasa liberação de acusados pela morte de cinegrafista

Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza são acusados de acender o rojão que, ao explodir, causou a morte do cinegrafista Santiago Andrade, no Rio, em fevereiro de 2014.
© Foto: Fernando Frazão/ABr Colegas  do cinegrafista fazem protesto por conta da liberação dos acusados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade.
Autorizados pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) a deixarem a prisão nesta quarta-feira, Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza, acusados de acender o rojão que, ao explodir, causou a morte do cinegrafista Santiago Andrade, no Rio, em fevereiro de 2014, não foram libertados até as 18h30 desta quinta porque não havia tornozeleiras eletrônicas disponíveis para a dupla usar. 
No fim da tarde, o desembargador Gilmar Augusto Teixeira, da 8ª Câmara Criminal, suspendeu a obrigatoriedade da tornozeleira, mas Souza e Barbosa ainda não haviam deixado o Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio.
Segundo a decisão inicial do TJ-RJ, Souza e Barbosa teriam de ser monitorados por meio eletrônico, com uso de tornozeleiras a serem fornecidas pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap). Mas o fornecimento das peças foi interrompido em dezembro de 2014 pelo fabricante, por falta de pagamento.
O TJ-RJ informou que o detento não pode ser prejudicado por esse problema estrutural e que, quando não há tornozeleira, a Seap envia ofício ao Tribunal de Justiça para dar ciência do problema. Um juiz então analisa o caso e determina a libertação do detento mesmo sem a tornozeleira, mas esse trâmite pode demorar horas ou dias. Informações do site Uol.

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