Geddel sobre Alves: Ele defende que o partido seja um sindicato viabilizador de empregos foto:reprodução
O ex-ministro, ex-deputado e ex-vice-presidente da
Caixa Geddel Vieira Lila está entre os dirigentes do PMDB que defendem o
rompimento do partido com o governo Dilma Rousseff e o PT. Mas
reconhece que há correligionários que adoram cargo público e querem que
tudo continue como está, sem rompimento e sem impeachment.
É o caso do ministro Henrique Alves (Turismo), que não queria a
realização do congresso do PMDB, porque os militantes devem ser chamados
a deliberar sobre candidatura própria a presidente em 2018. “Ele
defende que o partido seja um sindicato viabilizador de empregos”, diz,
referindo-se ao ministro.
O político baiano não tem dúvidas: “Quem não quer que o partido se
reúna é quem está empregado no governo. Não querem desagradar o
empregador", afirma Geddel. O irmão dele, deputado Lúcio Vieira Lima,
concorda: "Os caras são empregados da Dilma. Não agem como ministros do
Brasil, mas como ministros dela e do PT que são capazes de fazer
qualquer tipo de serviço para evitar o impeachment".
Presidente do PMDB da Bahia, Geddel apóia a realização do congresso
do partido, convocado para o próximo dia 17. Além de candidatura própria
a presidente, o partido poderá discutir o rompimento da aliança com o
PT e com o governo, como também propõe o grupo liderado pelo presidente
da Câmara, Eduardo Cunha.
Fonte:Diário do Poder
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