quarta-feira, 8 de julho de 2020

Irecê: Prefeitura diz que matéria divulgada pelo site BN é "Fake News"


imagem:reprodução

O prefeito de Irecê Elmo Vaz(PSB) desmentiu há poucos instantes uma matéria publicada hoje no site Bahia Notícias, que é um dos mais acessados do Estado, sobre aquisição de equipamentos médicos para o combate a covid-19.

Na matéria assinada por Francis Juliano, diz que a prefeitura comprou máscara pelo dobro do preço com empresa  investigada pela operação "Falso Negativo", que investigou compra feitas pelo governo do DF em várias cidades do país.

Na pequena nota técnica, diz que a matéria foi encomendada pela 'oposição local e que os responsáveis pela matéria mentirosa serão acionados judicialmente'.


NOTA TÉCNICA: 

com relação a matéria divulgada no Site BN encomendado pela Oposição local, informamos tratar-se de mais um FAKENEWS (notícia falsa). Os responsáveis pela matéria mentirosa serão acionados judicialmente.
#étrabalhotododia
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fonte:Facebook/prefeito Elmo Vaz




MATÉRIA DO BN MUNICÍPIOS DE HOJE(8) ABAIXO


Irecê compra máscaras pelo dobro do preço com investigada na 'Falso Negativo'





















A prefeitura de Irecê, no Centro Norte baiano, adquiriu máscaras de proteção individual para serviços de saúde com a empresa investigada por vender testes falsos de novo coronavírus, identificada como MS Med Distribuidora de Medicamentos.

A compra foi feita com dispensa de licitação em caráter emergencial. Além disso, os preços se mostraram superiores aos de mercado. Conforme o diário oficial do município [a informação também consta no TCM-BA], a compra de 3 mil máscaras PFF2 com manta de carvão ativo saiu por R$ 74.400, o que dá R$ 24,80 por unidade. Uma máscara do mesmo tipo no Mercado Livre pode ser comprada em um preço mínimo por R$ 12.
De acordo com o diário da prefeitura, o material seria destinado para “atender as demandas dos serviços de saúde frente à pandemia”.  Na semana passada, a Operação Falso negativo cumpriu mandados de busca e apreensão em Irecê e São Gabriel. Desencadeada pelo Ministério Público do Distrito Federal, com apoio do MP-BA, a ação apura supostas irregularidades na compra de testes para Covid-19 de baixa qualidade.

Os promotores estimam que o superfaturamento na compra dos testes superaram R$ 40 milhões (veja aqui e aqui). 

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