A Lagoa dos Dinossauros foi reaberta, nesta sexta-feira (16), depois de quatro meses de atividades suspensas pela pandemia, e recebeu muitos interessados em reencontrar as réplicas em tamanho natural do tiranossauro-rex, do braquiossauro e de outros espécimes dos tempos jurássicos. O interesse em conhecer ou revisitar o parque, que por ser um espaço ao ar livre e amplo dificulta a aglomeração, foi tão grande que para o sábado (17), a lotação já esgotou. Ao todo, 2200 pessoas agendaram a visita na data.
Para Rafael Lacerda, 14 anos, que visitou o parque na sexta, o local não é somente área de lazer. O ambiente virou lugar de aprendizado em sua segunda aula de campo de ciências. Fauna, flora, curiosidades sobre os dinossauros e a leitura das placas do local foram seus objetos de estudo, tutorado pela professora Mariana Nunes.
“Já fizemos aula de campo na praia, mas hoje [sexta, 16], viemos ao parque, aproveitando a reabertura. Como tanto eu quanto a família dele moramos aqui perto, e como forma de ensinarmos mesmo sem a volta às aulas, essa foi uma ótima oportunidade”, explicou.
Rafael também está estudando o Sistema Solar – uma das teorias mais aceitas é que a queda de um meteoro na Terra há milhares de anos teria levado os dinos à extinção – e disciplinas como língua portuguesa e matemática, tudo isso só com as réplicas do parque.
Rafael, de 14 anos, teve aulas de ciências, matemática e português em meio aos dinos (Foto: Nara Gentil/CORREIO) |
O parque resulta da requalificação da Lagoa dos Frades, localizada no Stiep. De acordo com a prefeitura, duas das réplicas são de Tiranossauro Rex, com aproximadamente cinco metros de altura e nove metros de comprimento cada. As demais estão distribuídas em seis réplicas de Velociraptor, duas de Dilofossauro, uma de Dilofossauro Sinensis, uma de Braquiossauro, uma de Pteranodonte e um Anquilossauro. As réplicas, de tamanho real, emitem som com a aproximação das pessoas, por meio de um sensor de presença e aplicativo.
O ambiente, na sexta, também foi aproveitado por Caleb, 11, e Isa, 8. Cláudia Medeiros, mãe das crianças, contou que, apesar de morarem em Cajazeiras, a Lagoa dos Dinossauros foi uma boa opção de passeio, mesmo distante de casa.
“Resolvemos vir porque era uma opção diferente depois desses tempos de restrição em casa. É essencial para as crianças distraírem um pouco e até para os adultos fugirem da rotina diária”, defendeu.
O parque voltou a funcionar depois das taxas de ocupação de leitos de UTI Covid em Salvador terem descido para 58%, no último dia 8. Hoje, a ocupação das UTIs está em 47% na capital.
Para visitar a Lagoa dos Dinossauros é preciso agendamento. De acordo com informações da Secis, são disponibilizadas 100 vagas por horário, ao longo da semana, das 8h às 17h. O agendamento pode ser feito no site lagoadosdinossauros.salvador.ba.gov.br.
Fonte:Correio da Bahia - 17/07/2021 15h:20min
A expectativa da pasta é que a demanda pela visitação continue aumentando, principalmente com a aproximação do Verão. Em nota, o orgão recomendou que os interessados façam o agendamento com antecedência se quiserem visitar o local aos sábados. De segunda à sexta, o movimento é mais tranquilo.
Vale ainda ficar atento que não estão liberadas as atividades que possam gerar aglomerações, como piqueniques, rodas de conversa, grupos escolares ou religiosos e similares. Em áreas gramadas, os lugares permitidos para a utilização têm que estar demarcados, para garantir o distanciamento mínimo. Também está proibido o uso de bebedouros nos espaços comuns dos parques. O acesso de veículos só será permitido para passageiros e motoristas com deficiência ou mobilidade reduzida, para atividades de manutenção e segurança, ou para o desempenho de atividades administrativas.
*Com a orientação da sub-chefe de reportagem Monique Lôbo.
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