quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Líder da bancada evangélica quer diálogo com Lula e diz que Zambelli prejudicou Bolsonaro

BRASÍLIA - Um dos principais nomes da bancada evangélica no Congresso, o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi procurado por emissários do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e está disposto a trabalhar pautas em comum com o novo governo.

Porta-voz do bispo Samuel Ferreira e expoente da Assembleia de Deus de Madureira, uma das maiores denominações evangélicas do País, o pastor diz que o interesse em sentar à mesa com os petistas não significa incoerência nem traição a Bolsonaro.


Cezinha de Madureira (à direita de Tarcísio de Freitas), do PSD paulista, participou da campanha vitoriosa para o governo de SP ao lado do ex-ministro do governo Bolsonaro; na imagem, ele participa de reunião na prefeitura de Itapevi com o então candidato ao governo e lideranças locais. Foto: Estadão
Cezinha de Madureira (à direita de Tarcísio de Freitas), do PSD paulista, participou da campanha vitoriosa para o governo de SP ao lado do ex-ministro do governo Bolsonaro; na imagem, ele participa de reunião na prefeitura de Itapevi com o então candidato ao governo  e lideranças locais. Foto: Estadão© Fornecido por Estadão

O fogo-amigo, no entendimento do líder evangélico, partiu de outra parte da base de Bolsonaro, às vésperas do segundo turno. E ele responsabiliza especialmente a deputada Carla Zambelli (PL-SP).

“Traição foi a punhalada que o presidente recebeu nas costas com a deputada correndo na rua com arma na mão, talvez por um deslize mental. Cuidar do povo não é traição”, disse ele ao Estadão.

Cezinha avalia que a ação de Zambelli e os tiros que o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) deu em policiais federais foram decisivos para a derrota de Bolsonaro.

Fonte:Estadão 03/11/2022

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