Decreto com novas regras do EAD já foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi anunciado pelo ministro Camilo Santana - foto:reprodução/Vinícius Schmidt/Metrópoles
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta segunda-feira (19/5) um decreto para proibir o ensino à distância para os cursos de medicina, direito e enfermagem. A decisão foi anunciada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, em reunião com representantes das universidades e demais entes da sociedade civil relacionadas ao setor.
“O que estamos apresentando é um processo construído com diálogo e para melhorar a qualidade, com princípios norteadores para uma nova política”, disse Camilo Santana. O decreto também determinou que cursos presenciais ofereçam até 30% da carga horária em práticas à distância. Antes, o teto era de 40%.
O novo decreto também veda o EAD para os cursos de odontologia e psicologia. Os demais cursos da área de saúde deverão ser oferecidos exclusivamente nos formatos presencial ou semipresencial. O prazo de transição para adaptação gradual dos cursos será de dois anos.
A nova política para EAD também visa deixar claro o que se enquadra em cada tipo de atividade. Dessa forma, as definições ficaram desta maneira:
- Atividade presencial: Atividade formativa realizada com a participação física do estudante e do docente em lugar e tempo coincidentes.
- Educação à distância em três categorias: atividades assíncronas, EaD na qual o estudante e o docente estejam em lugares e tempos diversos; atividades síncronas, EaD na qual o estudante e o docente estejam em lugares diversos e tempo coincidente; e atividades síncronas, mediadas interativas, com grupo reduzido de estudantes, apoio pedagógico e controle de frequência.
0 comentários:
Postar um comentário