segunda-feira, 17 de junho de 2013

Manifestantes expulsam repórter Caco Barcellos e equipe durante protesto


                                                          Foto: reprodução/portal terra
Após a confusão, o jornalista relatou à equipe do Terra que chegou a ser alvo de empurrões e pontapés. "Faz parte do meu trabalho. O importante é que estou aqui fazendo o meu trabalho. Sei que isso é normal, do contrário eu não estaria aqui", disse. Caco Barcellos continuou acompanhando o protesto, mas toda a vez que a câmera é ligada os manifestantes gritam contra a TV Globo.





Militantes identificados com bandeiras de partidos também foram hostilizados por manifestantes. Houve um princípio de briga entre eles. A multidão gritava para filiados de legendas como PSTU, PCO e PCB: “Nenhum partido nos representa”. Os manifestantes também bradavam palavras de ordem, destacando que o protesto “não é comício”. “Sem bandeira”, gritavam.
Meia hora após a confusão, jovens que portavam bandeiras de partidos deixaram o protesto. O clima entre os manifestantes é tenso.
O deputado Carlos Gianazzi (Psol), que acompanha o ato, afirmou que "é compreensível e natural essa desilusão com partidos". "Mas é importante divulgar as ideias", disse.
A cidade de São Paulo enfrenta protestos contra o aumento na tarifa do transporte público desde o dia 6 de junho. Manifestantes e policiais entraram em confronto em diferentes ocasiões e ruas do centro se transformaram em cenários de guerra. Enquanto policiais usavam bombas e tiros de bala de borracha, manifestantes respondiam com pedras e rojões.

Durante os atos, portas de agências bancárias e estabelecimentos comerciais foram quebrados, ônibus, muros e monumentos pichados e lixeiras incendiadas. Os manifestantes alegam que reagem à repressão opressiva da polícia, que age de maneira truculenta para tentar conter ou dispersar os protestos.


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