foto:reprodução
O deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB) e sua mãe, Marluce Vieira Lima,
voltaram a pedir ao Supremo Tribunal Federal para que não acolha pedido
da Procuradoria-Geral da República, que requer cautelares contra o
peemedebista e sua genitora. Ambos foram denunciados pelo bunker dos R$
51 milhões em Salvador. Na acusação, a procuradora-geral, Raquel Dodge,
já pedia recolhimento noturno a Lúcio e prisão domiciliar para Marluce.
No
último dia 15, a chefe do Ministério Público Federal voltou a pedir
medidas cautelares para o parlamentar e sua mãe. Raquel solicitou Lúcio
Vieira Lima em recolhimento domiciliar, com fiança de 400 salários
mínimos e ressaltou: "A propósito, só em patrimônio, ele declarou ao
Tribunal Superior Eleitoral, nas eleições de 2014, o equivalente a R$
7.720.882,46 (sete milhões, setecentos e vinte mil, oitocentos e oitenta
e dois reais e quarenta e seis centavos)".
Já para Marluce, a
procuradora-geral pediu prisão domiciliar, fiança - também de 400
mínimos - e proibição "de manter contato, receber em casa ou usar para
fins pessoais secretários parlamentares do filho deputado, notadamente
Milene Pena e Roberto Suzarte".
A ambos, Marluce e Lúcio,
Raquel quer o monitoramento com tornozeleira eletrônica. A
procuradora-geral sustentou ao Supremo que as medidas são necessárias já
que investigações da Polícia Federal encontraram novos delitos a serem
investigados, como a suposta lavagem de dinheiro com "gado de papel" e a
compra de maquinário fantasma para as fazendas da família.
O
advogado Gamil Foppel, defensor da genitora, de Lúcio e Geddel, afirmou
que "trata-se de reprodução de fatos já constantes da primeira
manifestação e a invocação de vazios, insubsistentes elementos
constantes de Relatório de Análise de Material Apreendido elaborado por
um agente de Polícia Federal, que acha que pode haver indícios de
lavagem de dinheiro, sem sequer descrever qualquer das elementares
típicas do delito".
"Cumpre dizer, ainda, que a peticionária
sequer foi intimada pela Procuradoria-Geral da República ou pela Polícia
Federal acerca dos insubsistentes elementos invocados pelo Parquet, a
demonstrar, mais uma vez, o solene desprezo pelo esclarecimento dos
fatos", afirmou.
0 comentários:
Postar um comentário