Delegados da Polícia Federal têm definido as últimas ações polêmicas do novo diretor da corporação, Paulo Maiurino, como falta de preocupação e nenhum receio com a imagem do órgão ou crises internas.
A análise ocorre a partir das mudanças realizadas em locais relevantes em apenas dez dias de cargo. Nesse período, Maiurino trocou o chefe do Amazonas após ele acusar o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) de tentar atrapalhar investigações sobre madeireiras.
Ele também mudou sem cerimônia o comando de São Paulo, estado governador por João Doria (PSDB-SP), principal opositor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A “coragem”, no entanto, é vista com ressalvas por delegados experientes, que afirmaram à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, que o excesso de confiança no cargo terminou mal em gestões passadas, como na de Fernando Segovia.
Para delegados também há uma ausência de tato no tratamento com policiais nas medidas que tomou até agora. Alexandre Saraiva, do Amazonas, disse que não foi avisado pelo chefe sobre sua saída.
Dennis Cali, que estava em SP, foi tirado com menos de um mês do cargo e informado só depois de o substituto saber. O chefe de Santa Catarina soube pelos jornais.
fonte:Bahia.Ba - 16/04/2021 10h:55min.
0 comentários:
Postar um comentário