Dos
quatro acusados pelos procuradores nesta ação, apenas Luiz Argôlo não
fez acordo de delação premiada (Foto: Reprodução/Youtube)
O Ministério Público Federal (MPF) reforçou o
pedido de condenação judicial do ex-deputado federal Luiz Argôlo com
pena maior que de 30 anos por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e
peculato.
As alegações finais, com 181 páginas, foram enviadas ao juiz Sérgio
Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, na noite dessa quinta-feira, 8.
A procuradoria também acusa pelos mesmos crimes o doleiro Alberto
Youssef; o ex-faz-tudo do doleiro, Rafael Ângulo Lopez; e Carlos Alberto
Pereira da Costa, que atuava como “laranja” de Youssef. Ao doleiro
também é atribuído o crime de corrupção ativa.
Dos quatro, apenas Argôlo, que recebeu ao menos R$ 1,2 milhão de
Youssef e chegou a ser sócio do doleiro, não fez acordo de delação
premiada. Os demais terão as penas abrandadas.
Além da condenação dos quatro réus, o MPF requer a devolução mínima
de R$ 1,6 milhão – a soma dos valores desviados da Petrobras mais multa.
O documento também solicita a apreensão do helicóptero comprado com
dinheiro sujo por Youssef e cedido à Argôlo durante a campanha eleitoral
de 2014 para deputado federal. Informações do Diário do Poder.
0 comentários:
Postar um comentário