A BR-101 em W. Guimarães -foto:google/reprodução
Cresceu o número de casos de malária confirmados na zona rural
de Wenceslau Guimarães, no Baixo Sul do Estado. De acordo com a
Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesab), 21 pessoas foram
contaminadas e um óbito foi registrado.
O número de contaminados no município já é superior ao de casos
registrados no estado no último ano. Entre 2007 e 2016, foram 185
registros de malária - média de 18,5 casos por ano - em toda a Bahia. Em
2017, nove casos foram notificados, sendo oito em Salvador, em que
todos os pacientes contraíram a doença em outras localidades, dentre
elas o estado do Amazonas e países como Filipinas, Congo, Costa do
Marfim e Angola. O último registro baiano da doença autóctone, ou seja,
que surgiu no local onde foi manifestada, ocorreu em 2010, quando dois
casos foram registrados em Porto Seguro.
De 2007 a 2017 a Bahia teve foi
193 confirmações, mas todos casos importados (a pessoa contraiu a
doença em outro local). Com o “surto localizado” de malária na região
sul, a Sesab fez uma intervenção imediata para evitar a proliferação da
doença.
Técnicos da vigilância à saúde estão no local fazendo busca
ativa de casos, trabalho de educação em saúde com a população. Está
sendo feita também a borrifação nas casas da localidade e pesquisa
entomológica. Os moradores do município devem ficar atentos aos sintomas
da doença e procurar uma unidade médica em caso de mal-estar,
calafrios, seguido de suor intenso e prostração, sintomas
característicos da doença. A malária é uma doença infecciosa causada
pelo parasita Plasmodium.
É transmitida pela picada do mosquito de
gênero Anopheles ou por contato pelo sangue, como o compartilhamento de
seringas. Nos quadros mais graves, pessoas com a doença podem apresentar
quadro grave de anemia, potencialmente fatal.
fonte:BN c/adaptações
0 comentários:
Postar um comentário