Dados do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) mostram que, cerca de um ano
depois
do início da pandemia, ao menos 700 profissionais de enfermagem morreram em
decorrência do novo coronavírus no país. Em março do ano passado, foram oito
óbitos de pessoas que atuam no segmento.
No mesmo mês deste ano, 51 profossionais já perderam a vida, um número seis vezes
maior do que o mesmo período do ano passado.
“Os profissionais de enfermagem estão exaustos e muitas vezes precisam trabalhar em
muitas unidades de saúde, eles estão nessa linha de frente expostos e muitas vezes
não trabalham nas condições adequadas”, disse Betânia Maria Pereira dos Santos,
presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).
Os dados ainda mostram que, do total de mortes, 29% são de enfermeiros, 58% de
técnicos de enfermagem e 12,8% de auxiliares. Em relação ao gênero, 67% das mortes
foram entre mulheres e 33% entre homens.
Preocupada com a situação, ainda em outubro de 2020, a Sociedade Brasileira de Direito
Médico e Bioética (Anadem) defendeu a redução da carga horária de trabalho dos
enfermeiros para 30 horas semanais. O presidente da Anadem enfatiza a importância
da vacinação desses profissionais, mas alerta para a saúde mental da linha de frente.
“Imunizando esses profissionais, certamente os óbitos serão menores, mas o problema
continua, a depressão e a ansiedade entre os profissionais de saúde segue muito alta”,
disse Canal.
Fonte:Bahia.Ba/26/03/2021 c/ informações do site da Band
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