A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) recebeu da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) a segunda parcela de R$ 6 milhões para os estudos da vacina contra a COVID-19 desenvolvida na instituição, a SpiNTec.
Em maio, a prefeitura assinou com a universidade um Termo de Patrocínio de R$ 30 milhões para garantir os estudos das fases 1 e 2 da vacina. O valor, dividido em cinco parcelas, deve ser repassado até dezembro. A primeira foi entregue ainda em maio. Os recursos vêm do Tesouro municipal.O termo é fiscalizado por uma equipe composta por representantes da PBH, UFMG e da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep).
O dinheiro é usado pela UFMG para quitar despesas ligadas aos experimentos com animais, compra de reagentes, produção de lotes de teste para análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além da supervisão de ensaios, preparo da documentação de pedido de registro, execução dos testes pré-clínicos e duas etapas dos ensaios clínicos.
“De acordo com a instituição federal, a fase clínica 1 e 2 da vacina engloba a testagem em adultos saudáveis sem exposição prévia à COVID-19, ainda neste ano. Essa fase é requisito para a realização da terceira etapa e aprovação da vacina junto à Anvisa. Caso os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina, o imunizante deverá chegar ao mercado ainda em 2022”, explica a PBH.
Como o Estado de Minas mostrou na edição desta terça-feira (3/8), o professor Unaí Tupinambás, que participa dos estudos conduzidos pelo CTVacinas, espera que os testes clínicos (em humanos) comecem até dezembro.
Emendas parlamentares de deputados estaduais e federais, que somam R$ 3 milhões, também vão compor esse estágio do cronograma.
Fonte: Estado de Minas - 03/08/2021
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