O ciclo olímpico para a Olimpíada de Tóquio, que está em andamento, teve uma redução de R$ 111 milhões no investimento do programa Bolsa Atleta, quando comparado com o período que antecedeu os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Os dados são do Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva (IPIE), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e foram revelados nesta segunda-feira (2) pelo Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no acesso a informações públicas.
Entre 2017 e 2021, foram investidos cerca de R$ 530 milhões no projeto, contra R$ 641 milhões entre 2013 e 2016 (saiba mais aqui) - 17% de queda. A pesquisa indicou também que mais de 81 mil bolsas foram concedidas para quase 30 mil atletas de todo o país desde 2005, quando o programa foi criado, com investimento total de R$ 1,3 bilhão.
Ao todo, 79% dessas bolsas foram destinadas a modalidades olímpicas, 58% a atletas homens e 54% para a região Sudeste. O Nordeste é a terceira região com maior investimento (14%). Está atrás do Sul (21%), e à frente de Centro-Oeste (7%) e Norte (4%).
Com diversos problemas de atraso de pagamentos, o Bolsa Atleta não teve edital em 2020 pela primeira vez desde sua criação. Esses percauços ocorrem desde o fim da gestão Temer.
Segundo a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR), 2021 teve um orçamento de R$ 145,2 milhões. Informações do BN em 02/08/2021
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