quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Urna eletrônica brasileira é "referência" e que mundo está de olho nas eleições brasileiras, diz chefe de missão internacional

 

                                                       FOTO:REPRODUÇÃO/YOUTUBE

   

O chefe da missão da União Interamericana de Organismos

Eleitorais (Uniore), Lorenzo Córdova, afirmou nesta quarta-feira(3)

durante coletiva de imprensa, que a urna eletrônica brasileira 

é uma referência para os outros países do continente americano.

 Córdova é presidente do Instituto Nacional Electoral do México,

 órgão análogo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no país.

“A urna eletrônica tem sido um ponto de referência para todo o 

continente. Sabemos que há questionamentos e estamos

 aqui para escutar todas as partes,

 para entender as fontes dos questionamentos”, afirmou Córdova 

na coletiva.

A Uniore assinou um acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 

na terça, 2, e será uma das entidades internacionais que vão

acompanhar o processo eleitoral no Brasil.

Córdova declarou também que tem preocupação com relação

 aos questionamentos à segurança das urnas eletrônicas e 

do sistema eleitoral, além das fake news e da polarização em meio

 à campanha eleitoral.

“Hoje, o mundo todo está olhando para o Brasil e seu processo

 eleitoral. O Brasil tem uma das maiores democracias do continente,

 é uma das mais importantes economias da América Latina e 

é um exemplo de sistema eleitoral, destacou o chefe da missão, 

Lorenzo Córdova.

O representante mexicano também explicou que o objetivo 

da missão é observar a atuação das autoridades eleitorais brasileiras

 e contribuir para uma eleição democrática.

“A ideia desta missão é escutar todas as vozes, escutar os

 questionamentos que se fazem sobre a realização do processo,

 contribuir com a transparência, com elementos adicionais para

 a construção de uma eleição que cumpra os padrões

 de integridade eleitoral e, sobretudo, os princípios e valores

 democráticos”, declarou.

O convite para que a Uniore atue como observadora internacional

 nas eleições deste ano foi feito pelo ministro Edson Fachin,

 presidente do TSE, que tem buscado em sua gestão à

 frente do tribunal ampliar o número de organismos estrangeiros

 que vão acompanhar o pleito.

Além da Uniore, representantes do Parlamento do Mercosul (Parlasul)

 e da Organização dos Estados Americanos (OEA) foram 

autorizados pelo TSE a realizarem missões de observação.

 De acordo com a Corte, ainda está prevista a participação 

de oito missões de entidades nacionais e foram convidadas

para atuar como observadoras das eleições a Rede Eleitoral

 da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),

 a Rede Mundial de Justiça Eleitoral e a Fundação Internacional

 para Sistemas Eleitorais (Ifes).

Esta é a terceira vez que o TSE convida órgãos internacionais

 para observarem as eleições. A primeira vez foi em 2018 e 

a segunda em 2020.

Fonte: ATARDEONLINE - 04/08/2022

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