A deputada baiana Lídice da Mata
afirmou que as medidas sobre a fala do deputado federal Maurício Marcon
(Podemos-RS) serão analisadas. Ontem, o político comparou a Bahia ao Haiti.
"É estarrecedora e lastimável a declaração de deputado federal ao comparar
a Bahia ao Haiti e dizer que nosso estado é 'sujo e pichado", escreveu ela
em uma rede social. "Vamos avaliar quais as providências podem ser tomadas
sob o ponto de vista regimental da Câmara. Xenofobia é crime", finalizou.
A deputada baiana Lídice da Mata
afirmou que as medidas sobre a fala do deputado federal Maurício Marcon
(Podemos-RS) serão analisadas. Ontem, o político comparou a Bahia ao Haiti.
"É estarrecedora e lastimável a declaração de deputado federal ao comparar
a Bahia ao Haiti e dizer que nosso estado é 'sujo e pichado", escreveu ela
em uma rede social. "Vamos avaliar quais as providências podem ser tomadas
sob o ponto de vista regimental da Câmara. Xenofobia é crime", finalizou.
O ex-ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Joaquim Barbosa também criticou o parlamentar. "Caro
deputado Marcon: instrua-se, eduque-se, retenha essa baba ofídico-peçonhenta
que emana da tua boca, seiva da violência que grassa em nosso país. Conheça
direito a Bahia, o seu peso histórico, a sua estupenda arte, as suas magníficas
igrejas, ie, a sua gigantesca e decisiva".
O deputado federal disse que a
Bahia é um estado "sujo e pichado". A fala aconteceu durante uma
transmissão ao vivo no Instagram na segunda (6).
O político fez o comentário
quando criticava o Nordeste pela votação expressiva ao presidente Lula (PT).
"A gente (ele e a mulher)
esteve lá na Bahia. Assim, é um Haiti. Não tem explicação. É uma pobreza, tudo
pichado, sujo. E era uma área turística. A gente fica imaginando onde não é
(turístico). Então a vida é muito diferente", afirmou o deputado
bolsonarista.
Para Marcon, o Nordeste é uma
região mantida pobre de propósito, como uma maneira de conseguir votos - ele
disse que a população do Nordeste "cobra menos" dos políticos. "Se o Brasil tivesse uma educação
melhor, com renda melhor, o Lula não seria presidente. O interesse desses
políticos é que continue ruim", disse.
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