Washington e Zico foram rivais nos anos 80. Dois jogadores que fizeram a diferença e estão na história de Fluminense e Flamengo, respectivamente. Protagonizaram grandes duelos, mas hoje os percalços da vida os colocaram lado a lado na mesma batalha pela saúde de Washington.
Com esclerose lateral amiotrófica, uma doença neurodegenerativa, o atacante tricolor, que ao lado de Assis formou o inesquecível Casal 20, que também fez história no Atlético-PR, conseguiu estabilizar a enfermidade. E agora conta com a ajuda do ídolo da Gávea para dar continuidade na recuperação.
O cheque de R$ 50 mil é parte do dinheiro arrecadado no Jogo das Estrelas, amistoso beneficente promovido por Zico, em dezembro de 2009 quando reuniu 65 mil torcedores do Maracanã. Outros R$ 50 mil já foram entregues à família do ex-goleiro Zé Carlos, que faleceu no dia 24 de julho último, em decorrência de um câncer de abdômen.
A incumbência de entregar o dinheiro ficou por conta do ex-goleiro do Flamengo, Raul Plassmann, que na década de 1980 fora rival direto de Washington. "Não me lembro quantos gols o Washington fez em mim. Isso eu deleto, não faço questão de lembrar não, brincou Raul ao encontrar o atacante.
Mas um jogo em especial foi relembrado por Washington, a semifinal do Campeonato Brasileiro de 1893, quando o Atlético-PR venceu o Flamengo, por 2 a 0 e quase tirou a equipe carioca da final. "Eu fiz os dois gols nesse jogo, no Couto Pereira", recordou Washington que depois viu o Flamengo ser campeão.
O jogo é tão importante para a dupla, que Raul ao contatar Zico usa a mesma partida para iniciar a conversa por telefone, antes de colocá-lo em contato com Washington.
"Estou aqui com aquele atacante que quase nos tirou da final. Ele e aquele amigo dele, aquele Assis", brincou Plassmann que emendou "mas não era eu no gol, não, era o Cantarelli.
"Você não imagina com eu queria te dar um abraço. Não tenho nem palavras. Que Deus abençoe você e a tua família. Eu já torci muito por você, agora mais do que nunca. Eu vou arrumar uma forma de que vocês fiquem sabendo da forma que estou usando esse dinheiro", disse, em lágrimas Washington a Zico.
Mas para o atacante, o dinheiro é a parte menos importante em todo processo que está enfrentando. Recuperado psicologicamente, Washington admite que é através da presença de ex-colegas, ídolos e atletas jovens que tem conseguido se recuperar.
"A questão financeira ajuda a recuperação, mas é este abraço, este carinho que são mais importantes", afirmou, agradecendo a ajuda que tem recebido.
"Muitos estão ajudando. Teve o Fred que agora arrumou um fã incondicional e amigo para qualquer circunstância. Também fui para Salvador no jogo com o Ronaldinho Gaúcho e o Edilson. Tem o Washington do São Paulo que é meu xará", declarou o atacante referindo-se aos atletas que estão lhe ajudando no combate à doença.
"Hoje estou muito melhor psicologicamente.E tenho que enfrentar de cabeça erguida para que possa me recuperar o mais rápido possível", disse.
Raul Plassmann (foto c/Washington) também se sentiu honrado por fazer parte do momento de ajuda a Washington. "O Zico me ligou e me pediu para fazer esta entrega, porque ele não poderia vir a Curitiba. E hoje estou entregando o cheque ao homem que atormentou minha vida. É uma honra fazer isso por ele", afirmou o ex-goleiro.
Com esclerose lateral amiotrófica, uma doença neurodegenerativa, o atacante tricolor, que ao lado de Assis formou o inesquecível Casal 20, que também fez história no Atlético-PR, conseguiu estabilizar a enfermidade. E agora conta com a ajuda do ídolo da Gávea para dar continuidade na recuperação.
O cheque de R$ 50 mil é parte do dinheiro arrecadado no Jogo das Estrelas, amistoso beneficente promovido por Zico, em dezembro de 2009 quando reuniu 65 mil torcedores do Maracanã. Outros R$ 50 mil já foram entregues à família do ex-goleiro Zé Carlos, que faleceu no dia 24 de julho último, em decorrência de um câncer de abdômen.
A incumbência de entregar o dinheiro ficou por conta do ex-goleiro do Flamengo, Raul Plassmann, que na década de 1980 fora rival direto de Washington. "Não me lembro quantos gols o Washington fez em mim. Isso eu deleto, não faço questão de lembrar não, brincou Raul ao encontrar o atacante.
Mas um jogo em especial foi relembrado por Washington, a semifinal do Campeonato Brasileiro de 1893, quando o Atlético-PR venceu o Flamengo, por 2 a 0 e quase tirou a equipe carioca da final. "Eu fiz os dois gols nesse jogo, no Couto Pereira", recordou Washington que depois viu o Flamengo ser campeão.
O jogo é tão importante para a dupla, que Raul ao contatar Zico usa a mesma partida para iniciar a conversa por telefone, antes de colocá-lo em contato com Washington.
"Estou aqui com aquele atacante que quase nos tirou da final. Ele e aquele amigo dele, aquele Assis", brincou Plassmann que emendou "mas não era eu no gol, não, era o Cantarelli.
"Você não imagina com eu queria te dar um abraço. Não tenho nem palavras. Que Deus abençoe você e a tua família. Eu já torci muito por você, agora mais do que nunca. Eu vou arrumar uma forma de que vocês fiquem sabendo da forma que estou usando esse dinheiro", disse, em lágrimas Washington a Zico.
Mas para o atacante, o dinheiro é a parte menos importante em todo processo que está enfrentando. Recuperado psicologicamente, Washington admite que é através da presença de ex-colegas, ídolos e atletas jovens que tem conseguido se recuperar.
"A questão financeira ajuda a recuperação, mas é este abraço, este carinho que são mais importantes", afirmou, agradecendo a ajuda que tem recebido.
"Muitos estão ajudando. Teve o Fred que agora arrumou um fã incondicional e amigo para qualquer circunstância. Também fui para Salvador no jogo com o Ronaldinho Gaúcho e o Edilson. Tem o Washington do São Paulo que é meu xará", declarou o atacante referindo-se aos atletas que estão lhe ajudando no combate à doença.
"Hoje estou muito melhor psicologicamente.E tenho que enfrentar de cabeça erguida para que possa me recuperar o mais rápido possível", disse.
Raul Plassmann (foto c/Washington) também se sentiu honrado por fazer parte do momento de ajuda a Washington. "O Zico me ligou e me pediu para fazer esta entrega, porque ele não poderia vir a Curitiba. E hoje estou entregando o cheque ao homem que atormentou minha vida. É uma honra fazer isso por ele", afirmou o ex-goleiro.
Fonte:Elaine Felchacka
Foto:Elaine Felchacka especial portal terra
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