Os moradores do Distrito Federal e mais 10 estados, todos das
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão que atrasar os relógios em uma
hora.
Com isso, o horário no leste do Amazonas e nos
estados de Roraima e Rondônia ficam apenas 1 hora atrás do horário de
Brasília, e o oeste do Amazonas e Acre ficam duas horas a menos que o
horário da capital do país.
Os demais estados do Norte e Nordeste – que não aderem ao horário de verão – voltam a ter o mesmo horário de Brasília.
A justificativa para adoção da medida é o aproveitamento maior da luz solar durante o verão.
No
ano passado, o governo Federal estudou acabar com o horário devido a
redução na economia de energia nos últimos anos, mas decidiu manter a
prática.
Em 2013, o país economizou R$ 405 milhões com o horário de verão segundo a ONS, a Operadora Nacional do Sistema Elétrico.
Três anos depois, em 2016, o valor economizado baixou 63% e foi de 147 milhões.
A
ONS argumenta que há uma mudança no hábito de consumo das pessoas, que
estão usando mais energia no meio da tarde por causa do calor, o que
diminui a economia no início da noite com o aproveitamento da luz solar.
Mesmo mantendo o horário de verão, o governo editou um decreto para reduzir em duas semanas o próximo período do horário, atendendo a um pedido da Justiça eleitoral.
Em 2018, os relógios serão alterados apenas depois do 2º turno das eleições, no primeiro domingo de novembro.
Segundo o TSE, o tribunal Superior Eleitoral, o adiamento do horário de verão vai facilitar a apuração dos votos, diminuindo a diferença entre o fim do pleito no Acre e nas regiões que seguem o horário de Brasília.
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