(Foto: reprodução)
Cerca de 293 mil famílias de baixa renda da Bahia com filhos matriculados na rede estadual de ensino vão receber um auxílio mensal de R$ 150 para manter os estudantes na escola. A chamada bolsa permanência é uma das três ações do Governo do Estado para a educação que integram o programa Estado Solidário, lançado pelo Governador Rui Costa em live realizada nesta terça-feira (16). O projeto oferece ainda o vale-alimentação de R$ 55 para cada aluno da rede estadual e a bolsa de monitoria, no valor de R$ 100.
"Lançamos aqui o programa estado solidário para apoiar a sociedade, dentro das limitações do estado, para os setores mais impactados e para a área da educação. Vamos implementar três tipos de ações que são um misto de apoio à educação e social às famílias dos estudantes”, afirmou o governador.
A bolsa permanência deve ser paga por seis meses, estimou Rui. o objetivo é apoiar as famílias de baixa renda durante o período mais duro de recessão causado pelo recrudescimento da pandemia. Antes de ser liberada, a proposta do benefício será enviada para a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia até sexta-feira (19) para aprovação dos deputados.
Para receber o benefício, a família deve estar cadastrada no Cadúnico e ter um filho matriculado na rede estadual. Entretanto, o estudante deve possuir frequência escolar, mesmo durante as atividades à distância.
“É exigida a permanência e o cumprimento das atividades escolares mesmo no período remoto. É preciso que o estudante pague e devolva as tarefas da escola e tenha frequências quando as aulas voltarem no modelo híbrido”, explicou Rui.
A bolsa permanência pode ser acumulada com os outros dois auxílios - vale-alimentação e bolsa monitoria - caso o estudante também tenha direito aos valores. Cerca de 52 mil monitores escolares serão selecionados para atuar na rede estadual.
A bolsa deve durar até dezembro, quando deve terminar o ano letivo nas escolas do estado. O edital de seleção dos monitores já está aberto.
“Os alunos da rede estadual podem se inscrever. Para isso, é possível procurar informações com a escola. Os monitores vão tirar as dúvidas dos colegas por diversos meios e serão um apoio para recuperar o tempo perdido, acelerar o ano letivo e fazer dois anos letivos em um”, acredita Rui.
A estimativa é que o vale-alimentação seja pago por três meses porque o governo trabalha com aideia de retomar as atividades presenciais de forma híbrida após o período. Espera-se que sejapossível realizar aulas 100% presenciais no segundo semestre de 2021.
A primeira parcela do auxílio para esse ano será paga em 23 de março. Em 2020, os estudantes da rede estadual receberam o valor mensal do benefício quatro vezes, segundo o governador
O programa Estado Solidário ainda vai possuir ações para outros setores, o que ainda será anunciado pelo Governo do Estado.
fonte: Correio da Bahia em 16/03/2021*Com orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro
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