Foto: Divulgação
Em entrevista coletiva virtual concedida aos veículos de imprensa da Bahia, na tarde desta quinta-feira (10), o pré-candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, comentou a situação da legenda na Bahia e não poupou confronto direto com o pré-candidato petista ao governo estadual, Jaques Wagner. Para Ciro, “a turma do PT ficou com um ‘cacoete’ por ter o cachimbo na boca”. A fala faz referência ao longo período em que o partido permaneceu à frente do governo federal, assim como na Bahia.
“O PDT, partido de Brizola, a força importante do trabalhador, veja se temos que pedir permissão para o patrão. O PDT não tensiona ninguém. Disputei a eleição brasileira pela quarta. Dessa vez acho que as coisas estão amadurecendo. Meu próprio temperamento. O que estamos fazendo é construir para o povo um caminho”, ponderou Ciro. Ele acrescentou o que acredita ter sido uma falha dos governos petistas, qual seja a inexistência de “reformas”.
“Perdão, Jaques Wagner, deixa a gente falar com o nosso povo que a confrontação de ódio do bolsonarismo confrontada com o lulopetismo pode ser mudado. Na Bahia, temos confiança em Félix [mendonça Jr.]. Não há incoerência nenhuma. Estávamos na luta para reeleger Rui e estávamos com Jaques. Não estamos arrependidos. Mas queremos olhar para o futuro”, enfatizou.
Nas eleições municipais de 2020, o PDT, presidido na Bahia pelo deputado federal Félix Mendonça Jr., mesmo integrando a base governista de Rui Costa, marchou ao lado de Bruno Reis (DEM), candidato indicado pelo presidente nacional do Democratas e então prefeito de Salvador, ACM Neto. Há algumas semanas, por meio de uma reforma administrativa, o governador Rui Costa fez desembarcar do comando estadual o PDT, transferindo a Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri) para o PSB.
fonte:BN - 10.06.2021 21h:40min
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