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O ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso. defendeu, nesta quarta-feira, 9, o voto eletrônico na Comissão Geral da Câmara dos Deputados.
“Nosso processo eleitoral eletrônico é seguro, transparente e, sobretudo, ele é auditável”, afirmou o ministro.
Os deputados discutem projetos de emenda à Constituição da reforma eleitoral e da adoção de urnas eletrônicas que permitem a impressão de comprovantes dos votos. De acordo com o TSE, viabilizar o voto impresso custaria R$ 2 bilhões.
O presidente Jair Bolsonaro é a favor da proposta e já afirmou que o presidente Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é o “pai do voto impresso”. Também afirmou que sem voto auditável em 2022, o ex-presidente Lula pode ganhar o pleito “pela fraude”.
A proposta defendida pelo presidente acumula derrotas desde a primeira vez que foi sancionada, em 2002. Críticos afirmam que a medida colocaria em risco o sigilo do voto. Em 20 anos, as 3 leis que estabeleciam o voto impresso enfrentaram resistência e foram derrubadas.
O TSE já sinalizou que vai ser difícil que o voto impresso seja implementado nas eleições de 2022, mesmo que a medida seja aprovada pelo Congresso Nacional antes do pleito.
fonte:atardeonline - 09/06/2021
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