Enquanto o governador Jaques Wagner se vê às voltas com a já declarada disputa em torno da acirrada disputa para o Senado na sua chapa, o presidente do PT, Jonas Paulo, traz à tona uma nova polêmica. Segundo ele, os meios políticos estão muito preocupados com os postulantes à senatoria na chapa do governador, mas se esquecem da vaga de vice-governador, “que tem a mesma importância, pois será o nome que poderá substituir Wagner em 2014, sendo candidato à reeleição”.“É como fritar o peixe com um olho no gato, porque o sucessor de Wagner a partir de 2015, caso o governador seja mesmo reeleito, seria incumbido de dar continuidade ao projeto político liderado pelo PT”, explicou Jonas, sem querer, entretanto, entrar no mérito quanto ao candidato ideal. Para o cargo, até agora, apenas um nome é cogitado: o do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), que, embora não confirme, também não descarta a possibilidade. O nome do peemedebista Edmundo Pereira, atual vice, também chegou a ser especulado. A estratégia era que ele migrasse para o PCdoB e tivesse o espaço garantido. Contudo, segundo circula no meio, os laços de amizade de Edmundo com o ministro Geddel Vieira Lima, líder do PMDB, teriam falado mais alto.
SENADO - Quanto ao Senado - que, diga-se de passagem, já tem mais postulantes do que cadeiras para o embate (duas vagas para quatro possíveis candidatos) -, o presidente petista diz respeitar a tese do governador de que os candidatos devem ser de outros partidos, apesar de não compartilhar com a opinião. “Se o PMDB quisesse, poderia ter o vice e um dos senadores da chapa, portanto isso poderia ocorrer agora, com outro partido”, argumentou o presidente, complementando, entretanto, que a composição da chapa “será discutida” com os aliados, mas dentro da perspectiva de que “a tradição na Bahia é a eleição dos senadores da chapa do governador”.A propósito, vale lembrar que o próprio PT baiano, através da bancada federal da legenda, embolando ainda mais o meio de campo, anunciou o nome do ex-governador Waldir Pires (PT) para as cotadas vagas ao Senado. Com isso, além de Pires, estão na briga ainda o também petista Walter Pinheiro, o conselheiro Otto Alencar e mais a deputada socialista Lídice da Mata.
CENTRO - Jonas, destaca ser favorável a “um candidato de centro e outro mais à esquerda”, onde o ex-governador Otto Alencar se encaixa perfeitamente na primeira hipótese, mas, quanto à segunda, a deputada Lídice da Mata (PSB), que reivindica a vaga, teria de enquadrar-se nos parâmetros apontados pelo petista: “Representatividade política, densidade eleitoral e capacidade de aglutinação”. O governador, por sua vez, voltou a afirmar esta semana que as únicas vagas garantidas na chapa majoritária, nas eleições de 2010, são a sua, óbvio, e uma do PP, para o Senado, cujo candidato “provavelmente” é o conselheiro Otto Alencar. “Ficam faltando o preenchimento de uma vaga para o Senado e outra para vice”, afirmou.
CENTRO - Jonas, destaca ser favorável a “um candidato de centro e outro mais à esquerda”, onde o ex-governador Otto Alencar se encaixa perfeitamente na primeira hipótese, mas, quanto à segunda, a deputada Lídice da Mata (PSB), que reivindica a vaga, teria de enquadrar-se nos parâmetros apontados pelo petista: “Representatividade política, densidade eleitoral e capacidade de aglutinação”. O governador, por sua vez, voltou a afirmar esta semana que as únicas vagas garantidas na chapa majoritária, nas eleições de 2010, são a sua, óbvio, e uma do PP, para o Senado, cujo candidato “provavelmente” é o conselheiro Otto Alencar. “Ficam faltando o preenchimento de uma vaga para o Senado e outra para vice”, afirmou.
Fonte:TribunadaBahia
Foto:ascom/Governo Estado
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