Dep. Bruno Reis - foto:Divulgação
O deputado estadual Bruno Reis (PMDB), vice-líder da oposição na Assembleia, lançou um desafio à base governista nesta quinta-feira (2), quando foram abertos os trabalhos legislativos do ano: o parlamentar pediu que a base prove que os R$ 400 milhões antecipados pela Caixa Econômica Federal (CEF) à época do processo de privatização da Embasa tenham sido devolvidos pelo atual governo. O recurso havia sido antecipado pelo banco ao governo estadual quando o governador ainda era César Borges e, desfeito o processo de privatização da Embasa, o ex-governador Paulo Souto devolveu o recurso empenhado pelo banco.
Agora, segundo Bruno Reis, a base governista argumenta que o recurso
teria sido pago durante o governo de Jaques Wagner, o que teria
provocado um rombo no fundo previdenciário. Esse seria, portanto, o
motivo da pressa em aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
para adiantamento dos royalties do petróleo. Bruno Reis afirma que a má
gestão do atual governo provocou o rombo no fundo previdenciário, e não
o suposto pagamento dos R$ 400 milhões que, na verdade, foram pagos à
Caixa pelo ex-governador. “Se o governo conseguir provar que o dinheiro
foi pago por essa gestão, a oposição aceita votar a PEC dos Royalties
sem qualquer tipo de manobra regimental. Se o governo não conseguir
provar, retira o projeto. O desafio está feito. Depois não venham me
dizer que a oposição é intransigente e não aceita acordo. Querem
creditar o rombo no governo de Paulo Souto, mas, a verdade, é que a
atual administração não deposita os recursos há sete anos. E, agora, é
natural que seja identificado o rombo porque servidores,
invariavelmente, se aposentam. Sem depósitos no fundo, não há
equilíbrio”, argumenta o parlamentar. Informações do Política Livre.
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