A jurista e candidata ao Senado, Eliana Calmon (PSB)
Defensora ferrenha do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que comandou e deu visibilidade à sua carreira, a jurista e candidata ao Senado pela Bahia, Eliana Calmon (PSB), demonstrou preocupação com uma declaração do atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. O chefe da alta corte do Judiciário informou que o trabalho do CNJ focará mais na gestão ao invés da fiscalização.
Para Eliana, caso ocorra, será um equívoco para o processo de transparência da Justiça brasileira. “Existe uma preocupação. Ele disse que faria do CNJ um órgão para gestão, daria essa ênfase. Hoje, o CNJ representa 80% de corregedoria, mas não significa que o trabalho é apenas no combate, mas fiscalização, questões administrativas… No momento que é dito que não focará as investigações, você está dizendo você não irá priorizar as vistas nas responsabilidades. Poderá ser um grande equívoco, talvez ele não conheça a realidade da Justiça brasileira”, respondeu a jurista. De juíza a uma candidata passível da atuação da Justiça Eleitoral. Eliana vive o outro lado da moeda, como ela mesma intitulou. Questionada pela Tribuna quanto à sua opinião sobre o órgão responsável pela coordenação das eleições no Brasil, a socialista chama de “formalista” e acredita que a legislação é “perversa”.
Fonte:Politicalivre
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