O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB)
rompeu formalmente suas relações com o governo federal nesta sexta-feira
(17). Cunha convocou a imprensa e fez pronunciamento, argumentou que a citação de seu
nome durante delação da Operação da Lava Jato, da Polícia Federal, foi
“orquestrada”. "Estou certo que é uma orquestração e tem a participação
do governo. [...] Eu, formalmente, estou rompido com o governo.
Politicamente estou rompido", disse Cunha.
O presidente do Congresso
acusou, ainda, o procurador-geral da República Rodrigo Janot de agir
para ser reconduzido ao cargo e se disse vítima de uma “devassa fiscal”.
“O tipo de devassa fiscal de cinco anos que estão fazendo não é normal,
é um constrangimento a um chefe de governo, não é possível o governo
usar a máquina contra alguém que eventualmente se posicione contra ele”,
criticou.
Em seu Twitter ele disse:
Nada deixará de ser pautado ou impedido. Teremos a seriedade que o cargo ocupa. Porém, o presidente da Câmara é oposição ao governo.
Essa lama, em que está envolvida a corrupção da Petrobras, cujos tesoureiros do PT estão presos, eu não vou aceitar estar junto dela.
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