Foto: Agência Brasil/reprodução
Anunciado na segunda-feira (21) como o novo secretário executivo do
Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique Oliveira é alvo da Operação
Zelotes, que apura suposto esquema de compra de medidas provisórias nos
governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O Ministério
Público Federal pediu em outubro as quebras dos sigilos bancário e
fiscal dele entre 2008 e 2015, o que teria sido autorizado pela Justiça
Federal, segundo investigadores.
O processo tramita sob sigilo. Atual
"número 2" do Planejamento, Oliveira é citado na investigação como
possível elo, no governo federal, dos lobistas suspeitos de "comprar"
medidas provisórias. As provas já colhidas apontam que os lobistas
tinham contatos no Palácio do Planalto e em ao menos dois ministérios
para, supostamente, tratar da edição das normas, que concederam
incentivos fiscais a montadoras de veículos. Oliveira já era braço
direito do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que o manteve no
cargo mesmo depois que seu nome foi citado na Operação Zelotes. Agora,
vai acompanhar Barbosa na Fazenda. Em nota enviada em outubro, Dyogo
Oliveira afirmou que, como secretário da Fazenda, tinha como uma de suas
atribuições "manter reuniões regulares com diversos setores produtivos,
durante as quais esclarecia aspectos legais e técnicos das medidas
econômicas em debate".
Dyogo assegurou que "não mantém qualquer tipo de
relacionamento com as pessoas citadas como lobistas pela imprensa e que
está à disposição para prestar esclarecimentos às autoridades da
investigação".Infroamções do Estadão.
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