Fábio Vieira/Metrópoles
foto:Fábio Vieira/Metrópoles
Nos últimos 31 dias, a cada 40 segundos, 1 brasileiro perdeu a vida pela Covid-19 no Brasil. O mês de março, o pior da história da pandemia no país, termina com índice assustador: foram registrados 66.573 óbitos. Até então, os dias mais “trágicos” tinham ficado para trás, em julho de 2020, quando 32.881 brasileiros morreram com a doença, uma média de 1.060 por dia.
Além disso, o caos na Saúde, as longas filas de espera por leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e a vacinação a passos lentos contribuíram para o trágico mês no país.
Pelo Twitter, o doutor em virologia Atila Iamarino, que virou referência no assunto, ressalta a preocupação com o futuro. “Semana a semana batemos as piores projeções. O que nos aguarda em abril?”, questionou. “Mais dois dias e retomamos do México o 2º lugar em mortes absolutas. Nesse ritmo diário, podemos passar até os EUA em alguns meses.”
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
Além disso, o caos na Saúde, as longas filas de espera por leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e a vacinação a passos lentos contribuíram para o trágico mês no país.Pelo Twitter, o doutor em virologia Atila Iamarino, que virou referência no assunto, ressalta a preocupação com o futuro. “Semana a semana batemos as piores projeções. O que nos aguarda em abril?”, questionou. “Mais dois dias e retomamos do México o 2º lugar em mortes absolutas. Nesse ritmo diário, podemos passar até os EUA em alguns meses.”
fonte: Metrópoles - 01/04/2021 -08h:48min.
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