Pablo Marçal (PRTB) declarou que não apoiará Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno das eleições municipais em São Paulo. O ex-coach disse que espera por um pedido de desculpas do atual prefeito, além de Silas Malafaia, Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e Eduardo Bolsonaro. Marçal se pronunciou em uma coletiva antes de uma palestra realizada nesta terça-feira, 8, na Plataforma Internacional, no Alphaville de Barueri.
Marçal disse que só apoiaria o emedebista se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), a quem voltou a chamar pejorativamente de "goiabinha", o próprio Nunes, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e o pastor Silas Malafaia se retratassem a respeito do que ele dizer serem "mentiras" que falaram sobre ele. Afirmou que isso não deve ocorrer, porém, por orgulho dos envolvidos.
O autodenominado ex-coach disse ainda acreditar que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) vencerá as eleições com a ajuda de cerca de metade de seus eleitores.
Marçal afirmou ter muitos apoiadores nas periferias e que mais de 45% de seus votos são de pessoas que não são de direita, em seis regiões onde o presidente Lula (PT) venceu em 2022.
"Eu não indo para lado nenhum e liberando meu eleitorado, 45% dos meus votos o Lula com humildade vai tomar de volta", disse. "Tenho certeza que ele [Boulos] vence. Ele sabe sinalizar com o povo e o Ricardo não sabe, Boulos e Lula têm a língua do povo, os outros [estão] só brigando."
O influenciador afirmou que Tarcísio ligou para Filipe Sabará, que trabalhou em seu governo e migrou para a campanha de Marçal, buscando aparar as arestas com o influenciador.
"Queria abrir meu coração para ver se eu caía em conversa fiada (...) Tarcísio, sua ligação não surtiu efeito", disse.
Marçal voltou a afirmar que em 2026 concorrerá à Presidência ou ao Governo de São Paulo --as duas principais possibilidades de cargos que podem ser disputados por Tarcísio.
Fonte: ESTADÃO- 09/10/2024
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