sábado, 21 de junho de 2025

Na Indonésia: Brasileira cai em trilha e espera por resgate há mais de 14 horas



                                   foto:reprodução

Uma brasileira de 26 anos, identificada como Juliana Marins, está há mais de 12 horas à espera de resgate após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. O acidente ocorreu na madrugada deste sábado (21), pelo horário local — noite de sexta-feira (20) no Brasil.

Juliana, que é natural de Niterói (RJ), participava da trilha acompanhada por uma agência local de turismo. Segundo a família, ela despencou e rolou pela encosta da montanha, parando cerca de 300 metros abaixo da trilha principal. O local de difícil acesso impossibilita o resgate por meios terrestres comuns, e a operação por helicóptero ainda não foi viabilizada.

A informação sobre o acidente chegou à família por meio de turistas que passaram pelo local horas após a queda e conseguiram localizar os parentes da jovem pelas redes sociais.

A irmã de Juliana, Mariana Marins, contou que a brasileira está sem acesso à internet e não consegue se comunicar. “Ela está sem celular porque o pacote de internet que contratou não funciona na região. Fiquei sabendo pelo Instagram”, disse Mariana.

Brasileira cai em trilha na Indonésia e espera por resgate há mais de 12 horas

Imagens feitas com drones por um grupo de turistas mostram Juliana caída e visivelmente abalada. “Ela parece muito assustada”, comenta uma das pessoas no vídeo, em inglês. Segundo os relatos, Juliana está muito debilitada, não consegue se mover e apresenta sinais de exaustão extrema.

O resgate foi iniciado por equipes locais a pé, mas, de acordo com a irmã, a chegada até o ponto onde Juliana está pode levar entre cinco e sete horas. “Talvez minha irmã não sobreviva”, desabafou Mariana. Parte da equipe de resgate teria chegado à montanha por volta das 4h (horário de Brasília), mas o responsável por descer até a vítima ainda não havia aparecido até a última atualização.

Região onde fica trilha está com tempo fechado

A família acionou a Embaixada do Brasil em Jacarta, que está intermediando o contato com a agência de turismo responsável pelo passeio. “Tentamos falar com a empresa, mas a comunicação foi muito difícil por causa do inglês. A Embaixada disse que não pode enviar uma equipe de resgate, mas que está tentando contato com a agência”, explicou Mariana.

Outro fator que pode atrasar a operação é o mau tempo. Desde as 2h (horário de Brasília), uma densa nuvem encobre a área, dificultando a visibilidade dos socorristas e dos turistas que ainda monitoram a situação.

Juliana é publicitária e está em um mochilão pela Ásia sem conhecidos. Antes de chegar à Indonésia, ela já havia passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia.


Fonte: ICL NOTÍCIAS - 21/06/2025

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