Reitor João Salles -foto:Arisson Marinho/reprodução
A crise financeira que atinge o governo, com reflexos no corte de verbas
em universidades federais, tem obrigado o reitor da Ufba, João Carlos
Salles, a eleger as contas que vão ser pagas em cada mês, diante do
repasse de menos de 40% da verba prevista à instituição e de um déficit
de R$ 25 milhões referentes à execução orçamentária do ano passado.
“Todos os meses ficamos diante da ‘Escolha de Sofia’: quem vai deixar de
receber”, afirmou o professor, que assumiu o posto em agosto.
A declaração (em que faz referência ao clássico da literatura no qual uma mãe deve decidir qual dos dois filhos deve ser salvo) foi dada ontem, durante um encontro com jornalistas, na Reitoria, para anunciar a realização de um ato público, na segunda-feira. Nele, Salles pretende mobilizar políticos, comunidade acadêmica, movimentos sociais e a sociedade civil para chamar a atenção do Ministério da Educação (MEC) sobre a necessidade de reverter o quadro de crise. “Não queremos fazer uma resistência irresponsável com o MEC. A Ufba está reagindo com argumentos e reflexão”, explicou o reitor.
O evento, chamado Ato Público em Defesa da Educação e da Universidade Pública, vai acontecer no Salão Nobre da Reitoria, às 9h30. “O ato é uma forma de expressão pelo momento difícil que estamos passando no país. No próximo ano, inclusive, a Ufba faz 70 anos e vale tudo isso tanto para reflexão como para festa”, diz Salles, que divulgou uma carta, no final de março, em que solicitava a todos a adoção de medidas para redução de custos. A situação gerou impactos no dia a dia da comunidade acadêmica e outros cortes no orçamento podem resultar em greve.
A declaração (em que faz referência ao clássico da literatura no qual uma mãe deve decidir qual dos dois filhos deve ser salvo) foi dada ontem, durante um encontro com jornalistas, na Reitoria, para anunciar a realização de um ato público, na segunda-feira. Nele, Salles pretende mobilizar políticos, comunidade acadêmica, movimentos sociais e a sociedade civil para chamar a atenção do Ministério da Educação (MEC) sobre a necessidade de reverter o quadro de crise. “Não queremos fazer uma resistência irresponsável com o MEC. A Ufba está reagindo com argumentos e reflexão”, explicou o reitor.
O evento, chamado Ato Público em Defesa da Educação e da Universidade Pública, vai acontecer no Salão Nobre da Reitoria, às 9h30. “O ato é uma forma de expressão pelo momento difícil que estamos passando no país. No próximo ano, inclusive, a Ufba faz 70 anos e vale tudo isso tanto para reflexão como para festa”, diz Salles, que divulgou uma carta, no final de março, em que solicitava a todos a adoção de medidas para redução de custos. A situação gerou impactos no dia a dia da comunidade acadêmica e outros cortes no orçamento podem resultar em greve.
Segundo João Carlos Salles, as prioridades nesse momento de crise são as
atividades acadêmicas e a busca por manter a qualidade da produção
intelectual. “Precisamos garantir as bolsas para a assistência
estudantil, um restaurante universitário com um quantitativo de
refeições suficientes, biblioteca que funcione nos finais de semana”,
exemplifica o reitor.
Este ano, o orçamento total aprovado para a Ufba foi de R$ 1.314.749.911, no entanto, mensalmente a Reitoria tem recebido repasses menores que chegam a ser 40% a menos do que o previsto. “Precisamos de condições para garantir a qualidade do ensino e manter as atividades de pesquisa e de extensão”, disse.
Este ano, o orçamento total aprovado para a Ufba foi de R$ 1.314.749.911, no entanto, mensalmente a Reitoria tem recebido repasses menores que chegam a ser 40% a menos do que o previsto. “Precisamos de condições para garantir a qualidade do ensino e manter as atividades de pesquisa e de extensão”, disse.
Fonte:Correio da Bahia c/adptações
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