domingo, 17 de maio de 2015

Brasília: Oficial do exército foi executado a mando da esposa


A mulher,o local da execução e o militar Sergio -foto:reprodução
Cristiana Cerqueira, a mulher que mandou matar o marido - tenente-coronel do Exército - na noite de sexta-feira (15) em Brasília, chegou a publicar mensagem em sua página no Facebook agradecendo as mensagens de pesar, e ainda pedindo "que orem por ele para que seja carinhosamente acolhido pelos braços do pai maior".
 Em seu blog, no espaço "Quem sou eu", Cristiana ainda escreveu: "Casada com um grande companheiro e mãe de uma adolescente". Da relação com o marido que mandou matar, ela teve uma filha, hoje com 13 anos.
A Polícia Civil do DF - considerada uma das mais eficientes do País - elucidou o crime. Cristiana e a irmã foram presas neste sábado, sob a acausação de mandarem matar o tenente-coronel do Exército Sergio Murilo Cerqueira, 43. O assassinato foi cometido na noite de sexta-feira (14), após uma simulação de sequestro.
O casal saía de uma visita a amigos, na Asa Norte, quando foi rendido pelos bandidos, que libertaram a mulher e o levaram em seu carro. Policiais experientes começaram a desconfiar depois da constatação de que um pouco antes de abordar a vítima, os bandidos haviam passado por outro oficial do Exército sem molestá-lo, o que reforçou a tese de crime sob encomenda.
O corpo do coronel foi encontrado às 3h, "em posição de execução", segundo a Polícia Militar, com um tiro na nuca no Núcleo Rural Aguilhada, em São Sebastião, a 26 km do crime.  As mulheres presas vão responder por homicídio qualificado, com pena prevista de 12 a 30 anos de prisão. A mulher queria receber a pensão por morte do militar, estimada em R$ 10 mil. 
A cunhada confessou primeiro. Ela disse que encomendou o assassinato, depois a mulher do coronel fez o mesmo, em depoimento na noite deste sábado, e o diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, descartou o crime de latrocínio. O casal estava em vias de separação, e ele teria oferecido uma pensão de R$ 2 mil mensais, o que a mulher não aceitou.
Outros quatro suspeitos também foram presos, acusados de participar da execução de Sergio Murilo Cerqueira. Os dois primeiros foram surpreendidos ao saírem de uma festa com o carro da vítima, e afirmaram à polícia que o haviam comprado por R$ 300. Os detidos logo identificaram os outros comparsas, prováveis executores do crime.
Fonte:DiáriodoPoder

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