domingo, 29 de julho de 2018

Eleições 2018: PSOL confirma Marcos Mendes como candidato ao Palácio de Ondina


[Marcos Mendes lança candidatura pelo PSOL e quer enfrentar Rui no segundo turno]
foto:BNews/reprodução

O candidato ao governo do Estado pelo PSOL, Marcos Mendes, quer repetir o mesmo fenômeno ocorrido com Marcelo Freixo no Rio de Janeiro nas eleições municipais de 2016. O socialista participou da convenção estadual da agremiação, realizada na manhã deste domingo (29), na Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

O baiano ressaltou a desigualdade que a legenda vai enfrentar no horário eleitoral gratuito, mas pretende superar de maneira inteligente as dificuldades e enfrentar o governador Rui Costa (PT) no segundo turno. “Vamos ter entre 20 e 40 segundos de televisão. Mas Marcelo Freixo, com 11 segundos, esteve no segundo turno porque ele ocupou as redes sociais muito bem. Ele usou o pouco tempo de televisão de maneira inteligente”, diz ao BNews.
"Acreditamos que vamos estar no segundo turno, mesmo com o poderio de estrutura do grupo do DEM. Se por acaso, esse não for o resultado final, nós vamos discutir em uma reunião de diretório. Vamos convocar toda a militância. Mas esse ponto para nós está descartado, porque acreditamos que vamos estar no segundo turno", analisa.

Mendes quer lançar a figura da “co-governadora”, em vez de “vice-governadora” em sua  gestão. Para o posto, o socialista contará com Dona Mira, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto na Estado (MTST-BA). A candidata está confiante na disputa. “Venho a muito tempo na luta popular, na intenção de criar uma escola que contemple os nossos alunos. Venho também de uma luta do movimento negro e por uma moradia digna para os sem teto. Lugar de mulher é na política”, exalta Mira ao BNews.
A majoritária psolista ainda conta com o professor Fábio Nogueira e com a ialorixá Bernadete Souza, concorrendo pelas duas vagas à senatoria. "Acho que o Senado Federal é um espaço fundamental para que a gente possa ter representantes legítimos do povo brasileiro", ressalta Nogueira.
Bernadete diz que quer enfrentar o preconceito. "Para nós que somos adeptos de religiões de matrizes africanas é um desafio grande. Sofremos com a intolerância religiosa. queremos levar cidadania ao Senado".

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