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Militares gastaram R$ 1,1 milhão em recursos públicos para a produção do medicamento, que não tem eficácia comprovada contra a Covid-19.
O Exército autorizou o uso de dinheiro público para aumentar a produção de cloroquina, medicamento que não tem eficácia comprovada contra a Covid-19, dois dias após o presidente Jair Bolsonaro solicitar a ampliação ao então ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva. A informação é de Vinicius Sassine, na Folha de S.Paulo.
Os repasses se repetiram mais duas vezes, segundo o jornal. Ao todo, o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército produziu 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina para atender a vontade do presidente. Os militares gastaram R$ 1,1 milhão em recursos públicos no processo.
O dinheiro foi destravado a partir do Departamento-Geral do Pessoal (DGP), quando a unidade era chefiada pelo general Artur Costa Moura. Na época, o procedimento também teve aval do ex-comandante do Exército, o general Edson Leal Pujol.
A produção é investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e é um dos objetos da CPI do Genocídio, instalada na semana passada no Senado para investigar a condução da pandemia do coronavírus pelo governo de Jair Bolsonaro.
fonte:Revista Fórum - 21/04/2021 10h
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