O Tricolor carioca, um dos times mais tradicionais do país, postou em sua página oficial que, em homenagem ao dia do Orgulho LGBT, nesta segunda (28), o zagueiro Nino seria capitão, com a camisa 24 e a braçadeira nas cores do arco-íris, na partida contra o Corinthians, no Estádio de São Januário. O jogo terminou 1 a 1.
O filho do presidente fez o seguinte comentário irônico: “Não precisa disso, já sabemos que o Fluminense é um time de todXs”.
Não é a primeira vez que Eduardo faz afirmações homofóbicas. Recentemente, o advogado criminalista João Coimbra Sousa, mestre em direitos humanos internacionais pela Arizona State University e doutorando em estudos africanos na Universidade Federal da Bahia, rebateu nas redes sociais os ataques do deputado, que afirmou que o jurista “gosta mesmo de pegar na pistola” após críticas ao perigo “fascista”.
“Agradeço as palavras de carinho e escárnio contra @BolsonaroSP e afins. Mas peço que não se reproduza homofobia ou acusações micro fálicas contra o deputado. Não há, eu repito, nada de especial em ser hetero ou ter um pinto grande. A questão aqui é fazer o fascista ter medo”, escreveu o advogado, que administra o perfil João, o Justo.
CPI
Em depoimento à CPI do Genocídio, nesta sexta-feira (25), o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) declarou que, além de Jair Bolsonaro, Eduardo foi avisado a respeito do esquema de corrupção na compra da Covaxin.
Miranda disse que conversou com o filho do presidente sobre os problemas relacionados com a aquisição da vacina indiana no plenário da Câmara dos Deputados. Em seguida, disse ter repassado a Eduardo o número de telefone do seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda.
O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), questionou ao servidor se Eduardo havia entrado em contato com ele para dar encaminhamento ao caso. Luis Ricardo disse que isso não aconteceu.
Veja alguns comentários sobre o ataque homofóbico de Eduardo Bolsonaro:
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