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Na manhã desta segunda-feira (28/6), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse que não tem nenhuma ligação com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), assim como não sabe nada sobre o envolvimento dele na suposta compra da vacina superfaturada da Covaxin e também não decide sobre a permanência dele na função.
“Não tem nada a ver comigo, não escolho líder no governo e não tenho nenhum papel nisso aí. Não tenho o que dizer. Tem que aguardar o que vai acontecer. Quem decide é o presidente, ele que pesa os prós e contras. É assunto que não me diz respeito”, disse o general, na chegada ao Palácio do Planalto.
Durante o depoimento à CPI da Covid-19, na sexta-feira (25/6), o deputado Luis Miranda (DEM-DF), após se negar a dizer quem seria o deputado citado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como ligado às pressões para a assinatura do contrato para a compra da vacina indiana Covaxin, acabou falando Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara.
O deputado evitou, por todo o depoimento, citar nominalmente Barros por, segundo ele, temer retaliações do governo federal em seus trabalhos na Câmara dos Deputados.
Antes, Miranda defendia “não se lembrar” de quem era o deputado citado por Bolsonaro como pivô do caso. Após pressão dos senadores, o deputado relevou o nome.
No domingo (27/6), o PSol anunciou que vai pedir a cassação de Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados. O pedido deverá ser feito na próxima semana ao Conselho de Ética da Casa. Em nota, o partido diz estar “claro que Barros cometeu ato de corrupção ao agir em favor da Precisa Medicamentos, no contexto de contrato fraudulento da Covaxin”.
Fonte: Metrópoles - 28/06/2021 16h
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