O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), ironizou nesta 6ª feira (27.ago.2021) declaração, no Twitter, do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) sobre tomar providências contra comprovante de vacinação em locais de uso coletivo. A exigência foi anunciada mais cedo por Paes, que também prorrogou as medidas de restrição na cidade até 13 de setembro na capital carioca.
Carlos Bolsonaro disse que está estudando com sua assessoria uma medida contra as novas determinações porque, segundo ele, elas se opõem à Constituição Federal. “Em contato com nossa assessoria para alinhamento de providências a serem tomadas quanto ao Decreto 49335/21 do Prefeito do Rio de Janeiro (Eduardo Paes), publicado hoje, criando o ‘passaporte sanitário’, pois a matéria vai na contramão do que rege a Constituição”.
Paes então sugeriu “providências” a serem tomadas pelo filho do presidente Jair Bolsonaro. “Para facilitar o trabalho da assessoria, seguem as providências a serem tomadas: providência nº 1: tomar a 1ª dose! Providência nº 2: tomar a 2ª dose”, disse, em ironia.
“Vacinas compradas e entregues pelo governo federal via Ministério da Saúde”, acrescentou.
A decisão de exigir comprovante de vacinação em locais de uso coletivo foi publicada nesta 6ª feira (27.ago) no Diário Oficial do Rio. Eis a íntegra da portaria (235 KB).
Entre os espaços que terão de exigir o documento estão: academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento, clubes, estádios e vilas olímpicas. Também será obrigatória a apresentação do certificado em cinemas, teatros, circos, salas de concerto, pistas de patinação e outras atividades de entretenimento. Shoppings, bares e restaurantes não são citados.
O acesso a locais de visitação turística, como museus, galerias, aquários, parques de diversões, e drive-in, bem como a convenções e feiras comerciais, também ficará restrito a quem apresentar o documento.
Fonte: PODER 360 - 28/08/2021 12H
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