Uma advogada baiana foi presa suspeita de participar de um esquema que visava facilitar a comunicação ilícita de pessoas com um um líder de uma organização criminosa. A liderança havia sido presa no Complexo da Paputa, em Brasília, no Distrito Federal.
A prisão da advogada aconteceu durante uma operação realizada pela Polícia Federal (PF) junto com outros órgãos de segurança. Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão e nove de busca e apreensão na Bahia e no Distrito Federal.
Investigações preliminares indicaram que várias pessoas envolvidas no esquema se passavam por advogados, e consentiam a "fachada" para se comunicar através de vídeo-chamada com o chefe da organização, na Papuda.
No Estado da Bahia, um dos mandados de prisão cumprido foi da advogada Érica Priscilla da Cruz Vitorino, com suspeita de participação em organização criminosa.
A suspeita foi presa em sua própria casa, localizada na cidade de Serrinha. A advogada é companheira de Marlos Araújo Souza Junior, conhecido como "Bolão", CRM ou JR, que é considerado um indivíduo de alta periculosidade e alvo do Sistema Prisional Baiano. Atualmente ele se encontra preso no Conjunto Penal de Serrinha.
Além da prisão temporária por 30 dias, também foi aplicada uma medida cautelar prevista no artigo 319, inciso VI, do Código de Processo Penal, que suspende o exercício da advocacia.
fONTE:BNEWS -21/10/2024
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