Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/reprodução
Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de separar os
processos da Operação Lava Jato, os advogados dos suspeitos devem
iniciar uma onda de contestações, sob o argumento de que os casos não
têm relação direta com a Petrobras. Segundo a Folha de S. Paulo, as
defesas já se preparam para os recursos, mas não acreditam que este será
“o fim da Lava Jato”. A decisão do STF diz respeito ao caso da empresa
Consist, que é suspeita de desviar recursos do Ministério do
Planejamento e distribuí-los a parlamentares. Porém, isso pode se
refletir principalmente em outros dois processos: o que envolve a
estatal Eletronuclear e as obras da usina nuclear de Angra 3; e os
processos que envolvem contratos do Ministério da Saúde e da Caixa
Econômica Federal.
As defesas de Flávio Barra, executivo da Andrade
Gutierrez, e do almirante Othon Pinheiro da Silva, presidente licenciado
da Eletronuclear, informara que vão protocolar uma reclamação no STF
para tentar retirar o juiz Federal Sergio Moro dos casos. Moro ainda não
se pronunciou sobre a decisão, mas marcou audiências do caso de Angra 3
para outubro – o que para o advogado do almirante, Elton Pinho,
mostraria que ele acredita ser competente para analisar a questão. "O
que eu não entendo é o interesse de ele [Moro] permanecer com o caso da
Eletronuclear, que não tem nada a ver com Petrobras. A reclamação ao
Supremo é cabível porque se trata de situação análoga à da decisão desta
semana", disse Pinho.Informações do BN.
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