(ANSA) - Por Lucas Rizzi - Era uma tranquila manhã de domingo quando o padre italiano Lino Allegri, que vive no Brasil há mais de cinco décadas, ousou dizer que o governo de Jair Bolsonaro também tem responsabilidade pelas mais de meio milhão de vítimas da Covid-19 no país.
Por conta disso, aos 82 anos de idade e quase meio século depois de ter sido ameaçado de morte por grileiros na ditadura militar, o sacerdote voltou a ser alvo de intimidações, só que desta vez em plena democracia.
As perseguições contra o padre Lino começaram em 4 de julho, durante uma missa matutina na Paróquia da Paz, em Fortaleza (CE). Durante sua homilia, o sacerdote relacionou a palavra de Deus com as dificuldades enfrentadas pelo povo na pandemia, afirmando que o governo Bolsonaro também tinha responsabilidade pelo saldo de mortes por Covid no Brasil.
Ao fim da missa, oito pessoas - sete mulheres e um homem - entraram na sacristia e afirmaram, aos gritos, que o padre estava errado e que Bolsonaro era um bom cristão. Esquerdopata, comunista, petista e lulista foram alguns dos adjetivos ouvidos pelo padre Lino, além dos "
Fonte: ANSA -20/07/2021 -17h:20min.
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