Um estudo feito na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, afirma que a vacinação completa (com duas doses) é capaz de suprimir a frequência das mutações da variante Delta do coronavírus. Isso significa que com mais pessoas imunizadas, a cepa teria menos força para se multiplicar e se adaptar.
Os cientistas analisaram a campanha de
vacinação em 20 países e relacionaram
a cobertura vacinal à frequência de
mutações da variante. Em 16 nações,
foi observado que quanto mais pessoas
se imunizaram completamente, menor foi
a velocidade de mudança do vírus.
O documento ainda destaca a campanha de
vacinação de dois países: Austrália e Estados
Unidos. Na nação da Oceânia, que investiu em vacinação e implementou medidas
drásticas de distanciamento social, a
frequência de mutação é menor. Enquanto entre os americanos, onde há uma resistência
a vacina, a frequência de mutação é maior.
“Recomendamos que a vacinação
universal seja administrada o mais rápido
possível para suprimir a geração de mutações
mortais e incentivamos que as estratégias de
mitigação, como uso de equipamento de
proteção e distanciamento social, sejam reimplementadas com nova urgência até que a vacinação tenha atingido um nível
suficiente para prevenir a transmissão até
que o vírus seja erradicado”, diz um trecho
do estudo.
Mas vale destacar que o artigo foi
publicado em pré-print. Ou seja, ainda
precisa ser revisado pela comunidade cientifica.
Após a última checagem, ele será
publicado em definitivo.
Fonte:TV Cultura - 01/09/2021
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