domingo, 4 de abril de 2010

Africa do Sul: Grupo de extrema-direita afirma que líder será vingado

O grupo sul-africano de extrema-direita Movimento de Resistência Afrikaner afirmou neste domingo (4) que a morte de seu líder, Eugene Terre'Blanche, será vingada, mas pediu calma a seus membros e que evitem uma reação imediata.
"Ao contrário do que desejam os membros, pedimos que permaneçam calmos no momento", afirmou o secretário-geral do Movimento de Resistência Afrikaner, André Visagie, que anunciou uma reunião do grupo em 1º de maio para determinar um plano.
Membro do Movimento de Resistência Africâner coloca flores em entrada da fazenda onde o líder Eugene Terreblanche foi achado morto (Foto: Alexander Joe / AFP)"Decidiremos as ações para vingar a morte de Terre'Blanche. Vamos agir, e nossas ações específicas serão decididas na conferência de 1º de maio", completou.
O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e a líder da oposição local, Helen Zille, pediram calma para evitar a violência e o aumento da tensão racial após o assassinato do líder ultradireitista.

Motivações políticas

O líder de extrema-direita sul-africano Eugene Terre'Blanche, de 69 anos, foi assassinado no sábado (3) em um ato aparentemente sem motivações políticas.
"Ele foi encontrado morto em sua cama, com ferimentos no rosto e na cabeça", afirmou o porta-voz da polícia, Adele Myburgh.
Ao que parece, a morte não tem relação com questões políticas e teria sido motivada por uma discussão com dois funcionários por salários que não foram pagos após trabalhos realizados em sua fazenda. Os dois empregados, de 15 e 21 anos de idade, foram presos e indiciados, segundo o porta-voz.
Durante mais de 20 anos, Terre'Blanche encarnou a oposição branca à abolição do regime racista sul-africano e a luta pela supremacia dos afrikaners, descendentes dos primeiros colonos europeus.

*Fonte:G1,com c/informações da France Presse e da EFE)
Foto:Membro colocando flores na fazenda onde o líder morava
Alexandre Joe/AFP

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